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Um mês havia passado desde o dia que meu pai me defendeu na frente de Henry Green. Eu sabia disso pois aquele dia ficou marcado na minha alma. Mal me lembrava quando tinha sido a última vez que tinha me sentido amada por ele; sentir isso novamente foi estranho, mas não podia negar que no fundo me senti feliz, ainda mais porque eu não fui a única que ele defendeu naquele dia. Kim Taesoo também não permitiu que Henry falasse qualquer coisa sobre Jisung. 

Um fio de esperança me atingiu pensando que meu pai poderia aceitar a minha relação com o guarda-costas. Não queria ser tão otimista sobre isso, porque ainda estava presa àquele contrato de casamento maldito, mas mesmo assim meu coração nutriu expectativas, a ponto de eu até mesmo rezar pedindo aos céus para que meu pai abençoasse o meu relacionamento com Han. 

Entre uma dificuldade e outra, eu podia dizer que nesse momento tudo estava bem. Passei os olhos ao meu redor, estava sentada no banco de um parque enquanto esperava Gyuri. Marquei de encontrar a garota para comermos juntas, não a havia visto desde o dia na delegacia, e eu tinha uma promessa a cumprir com ela. 

Eu olhava as crianças brincando no parquinho quando Gyuri surgiu em minha visão, acenando animada para mim. Acenei de volta, a vendo correr até o banco onde eu estava. 

Me senti feliz ao ver que a garota estava bem, nós fomos a um restaurante próximo e paguei uma refeição para ela. Conversamos sobre como foram as coisas depois do sequestro, ela tem feito terapia e cursos de arte para não ter problemas de ansiedade. Passamos uma tarde agradável juntas e no final do dia cumpri a minha promessa.

— Unnie! — ela gritou eufórica — Tem uma mensagem do Seungmin aqui! E com o meu nome!!! 

Não pude deixar de rir de sua animação. Ela era fofa. 

— Falei que traria o álbum autografado pra você. Quando tiver um show que queira ir, me manda uma mensagem, posso conseguir ingressos. 

— Unnie, você é a melhor! — ela falou, mas eu sabia que ela não estava prestando a menor atenção em mim — Olha isso, tem a assinatura de todos os membros! 

Depois de alguns minutos me questionando sobre como consegui todos os autógrafos, Gyuri me agradeceu e se despediu de mim, a mãe da garota tinha vindo buscá-la no restaurante. Acenei um tchau da porta do estabelecimento, sorrindo ao ver como ela estava feliz. Quando as duas sumiram de minha visão, estava me preparando para voltar para a mansão, quando fui surpreendida por uma buzina. O veículo parou ao meu lado, e eu abri um sorriso assim que o vidro foi abaixado.

— Jisung! O que tá fazendo aqui?

— Vim te buscar — ele se abaixou para me olhar pela janela e destravou a porta, me chamando para entrar.

— Mas eu vim com meu carro, ele tá parado ali — apontei para o lugar, o rapaz balançou a cabeça, negando.

— Acho que você não vai precisar dele hoje — ele tinha um sorriso sapeca no rosto. O que mais eu poderia fazer? Apenas me rendi e entrei no carro. 

— E por que você acha isso? — perguntei, já colocando o cinto.

— Porque hoje eu vou te levar pra sair. 

É claro que eu estava explodindo de euforia por dentro, de repente me vi como uma adolescente, igualzinha a Gyuri quando ganhou o álbum autografado do seu grupo favorito. Mas também é claro que eu não iria demonstrar isso tão facilmente. 

— Você vai? 

— Uhum — respondeu — Quer dizer, se você também quiser… 

— Eu posso pensar nisso — dei uma pausa dramática — se eu receber um convite formal. 

Dear Bodyguard ♡ Han JisungOnde histórias criam vida. Descubra agora