13 DE JULHO DE 2024.
10h26 DA MANHÃ.Naquela manhã, Paris amanheceu com um ar diferente. Os raios do sol que iluminavam o quarto de Kei fizeram com que despertasse involuntariamente. Ele passou a mão no lado direito da cama, procurando o amado que passou a noite consigo, encontrando apenas os lençois com seu cheiro. Kei gemeu baixinho, abraçando o travesseiro que Tetsurou dormiu com os olhos fechados, quase adormecendo novamente até ouvir barulhos na porta do seu quarto.
No primeiro momento, ele não acreditou que fosse realmente na porta do seu quarto, até ver três pessoas se aproximarem, o assustando. Sua visão ainda estava embaçada, devido ao sono e a sua miopia. Ele procurou os óculos em cima da cômoda ao lado do quarto e, assim que os colocou, sua cama vibrou com o choque de dois corpos pulando em cima de si e, ao piscar e perceber quem era, seus olhos arregalaram-se em choque.
— BOM DIA, PAI! — Sayuri bradou, pulando em cima do loiro em um abraço apertado.
— Não achou que iria ficar com toda a diversão de Paris pra você, achou, papai? — Katsuo indagou sarcástico, abraçando o pai junto com Sayuri.
Tsukishima não sabia o que dizer, apenas abraçou seus filhos com tanta força que Katsuo reclamou não conseguir respirar. Kei gargalhava alto, sorrindo tão forte enquanto beijava os rostos dos gêmeos, puxando-os para mais perto, mais feliz do que nunca.
Encantado com a cena, Kuroo se estendia em pé, encostado no batente da porta com um sorriso orgulhoso e apaixonado no rosto.
— Não achou que eu viria à França e deixaria seus bens mais preciosos para trás, pensou? — Kuroo indagou orgulhoso.
— Você disse que eles estavam com o Bokuto-san! Seu mentiroso desgraçado! — Tsukishima arremessou o travesseiro no namorado, indignado com tamanha astúcia.
— Ele não mentiu nisso em toda parte, estávamos com o tio Keiji ontem a noite, só que no quarto no andar de baixo! — Sayuri respondeu abraçada ao pai.
— Foi uma tortura ter que aguentar a Sayuri, o tio Koutarou e a Akane por horas. Ainda bem que o tio Keiji é mais calmo e introvertido, nós ficamos conversando enquanto eles três se matavam no Uno. Tio Tetsurou, você me paga caro por fazer esperar até hoje de manhã — Katsuo o encarou sério, atraindo o olhar curioso de Tsukishima.
Aquela foi a primeira vez na presença dele que Katsuo se referiu a Kuroo como tio, não como Kuroo-san ou treinador. Pela reação não tão surpresa do moreno, Tsukishima julgou que não foi a primeira vez que ele o chamou assim. No entanto, ele estava feliz que seus filhos e seu namorado estavam se dando tão bem, ficando tão próximos. Nada o deixava mais feliz do que a família que ele havia formado.
— Bom, são quase onze horas! — Sayuri lembrou, se levantando da cama. — Pai, melhor você se arrumar! Nós temos uma extensa lista de passeios turísticos para fazer, organizada e feita por mim, irei dar ao senhor vinte minutos para estar pronto! Temos um café da manhã reservado na Stohrer, simplesmente a padaria mais antiga de Paris! Não é emocionante?!
Tsukishima riu baixinho, se levantando da cama.
— Sim senhora, capitã. Irei pedir para que esperem lá embaixo, então. Irei tomar banho e me trocar — Kei os expulsou com leves empurrõezinhos. Eles se direcionavam a saída do quarto, mas, antes de todos saírem, Tsukishima puxou Kuroo, aproximando-se de sua orelha. — Obrigado por trazer eles pra mim, vou recompensar você por isso, Tetsu.
Antes que Kuroo pudesse responder, Tsukishima o empurrou para fora do quarto, fechando a porta com um estrondo. Kei recostou-se contra a porta, exibindo um sorriso abobalhado. Nunca havia se sentido tão apaixonado e feliz em toda a sua vida.
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𝐅𝐎𝐑𝐄𝐕𝐄𝐑 & 𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒 • KuroTsuki
FanfictionㅤQuando seu irmão mais velho, Akiteru, morre devido a uma doença crônica, Kei se vê sozinho e assume a responsabilidade de cuidar dos seus sobrinhos gêmeos quando o tribunal concede a guarda das crianças a ele, transformando-o de jogador de vôlei de...