Impuros - Vinnie hacker

capítulo dezoito

[I THINK I'M LOST AGAIN - Chase Atlantic]

VINNIE

Eu sempre fui de querer saber o porque de tudo. Depois que meus pais morreram eu quis saber o porque.

Porque eu tive que perdê-los sendo tão novos? Porque eles tinham que morrer tão cedo? Porque eu precisava morar com meu tio? Porque minha irmã precisou sofrer ainda mais, nas mãos de um professor? Porque eu tinha que pagar por fazer algo bom?

Porque. Porque. Porque. Porque.

Não tive nenhuma dessas respostas até hoje. E as perguntas só cresceram.

Não entendo o porque de gostar de provocar Zahra Koch. Porque gosto de estar perto dela. De observa-la e de sentir seu cheiro.

Mas eu simplesmente gosto.

Mas eu sou fodido demais pra ter algo além disso.

Não posso dar mais do que uma noite de sexo a ela e sei que não é o que ela quer.

Ou talvez seja?

É o que parece enquanto ela rebola no colo de Gregor, beijando-o como se sua vida dependesse disso.

Tudo para me provocar.

Passo a mão pelo cabelo, bufando irritado e me afasto.

Se não posso toca-lá, posso arrumar outra coisa pra tocar. Isso não é difícil.

Puxo a primeira das três garotas que vejo e a beijo, agarrando sua bunda. Me afasto dela, segurando sua mão e a levo até o quarto de hóspedes.

Pedi para Rachel passar a noite em meus tios, mas como a adolescente em corpo de adulta que ela é, ela apenas deixou Riggie lá, por mais que eles tenham dito que não podiam mais fazer isso sempre, e voltou para festa.

Agora ela está no quarto ao lado transando com seu namorado, mas que se foda. Pro meu quarto que ela não vai.

Abro a primeira gaveta onde guardo algumas balas com uma pequena dose de droga e jogo a menina na cama.

— Abre a boca.— mandei dando um tapa de leve em seu rosto e ela sorriu, em seguida abrindo a boca e colocando a língua pra fora

Não dopa nenhuma delas, é só uma bala doce com um pouco de droga pra ficarmos mais alegres, não é um boa noite Cinderela.

Eu diria que é um... acorda Cinderela.

Em um piscar de olho nossas roupas estão no chão e estamos frenéticos tocando e sentindo um ao outro, eu alivio toda minha tensão, ansiedade, raiva, dando prazer a garota, que se contorce embaixo de mim enquanto arranha minhas costas.

Quando ambos conseguimos o que queremos, caio ao seu lado, mas ela não parece satisfeita.

A menina sobe em meu colo, tira a camisinha a jogando no chão e coloca outra, me colocando dentro dela.

Ela se dá prazer sozinha, enquanto a observo. Seus seios pequenos balançando enquanto ela geme e arranha meu peito.

Ela gosta de arranhar.

Depois de gozar mais uma vez a menina sai de cima de mim, joga as camisinhas foras e se veste.

— Não tô a procura de relacionamento e sei que muito menos você. Sei do que você gosta... podemos repetir sempre que quiser. Zahra tem meu telefone.
— ela piscou pra mim e saiu do quarto, com seu salto na mão