Impuros - Vinnie hacker

capítulo vinte e seis

VINNIE
Zahra definitivamente faz falta e percebi muito isso durante toda a noite de sexta pra sábado.

Eu tentei dormir. Não consegui.

(já dizia luan santana, é culpa da morena)

Então fui a balada, beijei algumas garotas, algumas delas juntas, mas não estava afim de ir pra cama com ninguém. Só de pensar em cama eu lembrava dela.

Então bebi menos do que o normal, já que não podia ter porre no jogo de amanhã, e voltei pra casa cedo.

Tomei um banho, me joguei na cama, agarrei o travesseiro em que ela deitava e dormi abraçado com ele. Porque foi a coisa mais próxima que encontrei do cheiro dela.

A manhã de sábado também não foi fácil, ter que ir pra faculdade logo cedo e treinar até meu corpo dizer chega, nunca é fácil.

Terminamos o treino três horas antes do jogo e saímos todos juntos pra comer.

Kaden e eu já estávamos de bem um com o outro, apesar de eu odia-lo por te-la beijado, somos melhores amigos.

E parceiros em campo.

Kaden é um dos mais fortes, então também não quero tomar um esbarrão dele sem querer em campo.

Que ele desconte nos adversários.

— Vamos beber hoje depois do jogo, certo? É tradição.— Jacob perguntou quando nós sentamos no restaurante

Todo pós jogo, nós três saímos, só nós três, bebemos, nos divertimos juntos, e obviamente terminamos a noite separados.

Mas já tiveram vezes que terminamos juntos. Os três e três garotas desconhecidas.

Mas agora Jacob está com Juna, de verdade. Depois de muito cu doce dos dois, eles estão indo pra frente.

— Juna não vai, como é nossa tradição. Então vou voltar cedo pra casa.— ele explicou e eu revirei os olhos rindo

— Que cachorrinho obediente.— falei e ele me deu um tapa

— Eu meio que chamei a Zahra...— Kaden murmurou e nós dois o encaramos

— Porque diabos você chamou ela? Isso é coisa nossa. Além de ser nas baladas mais malucas dessa cidade.— Jacob reclamou

— Ah, ela vai estar comigo. Não vai acontecer nada, podemos ficar todos juntos.

— E isso fode toda a tradição. Zahra não pode ir Kaden. De jeito nenhum.— falei, entredentes

— Mas ela vai.

Bufo, desviando o olhar e desisto de argumentar.

Se ele quer levá-la, bem, que leve. Mas que ele arque com as consequências.

Depois disso o almoço passou voando e nós voltamos pra faculdade, começando a nos preparar pro jogo.

Nenhum jogo nunca é fácil e nunca deixamos de ter nervoso. Todo pré jogo é a mesma coisa, nervos a flor da pele, vontade de ganhar, muita raiva envolvida.

E principalmente a vontade de vencer.

É o que nos move. É o que me move.

[...]
Quinze minutos pro jogo, é o que falta e eu acabei de ver Zahra entrar no campo, meio perdida, procurando por algo.

Corri em sua direção e toquei seu cotovelo, fazendo com que ela se virasse pra mim assustada, mas logo seu rosto suavizou.

— Estava procurando por você.— porque isso me deixou feliz?— Acho que deixei meus óculos na sua casa, procurei em todo lugar ontem mas não achei, preciso muito deles pra estudar.— ela falou seus olhos intercalando entre mim e o campo