Impuros - Vinnie hacker

capítulo quarenta e nove

[KARMA - Taylor Swift]

ZAHRA
2 anos depois

É incrível como podemos escolher entre ver a nossa vida passar diante dos nossos olhos, vivendo infelizes por não lutarmos por aquilo que queremos, mas também podemos vivê-la.

Decidindo se reconstruir sempre que algo tenta nos destruir, aceitando novas oportunidades, se jogando de cabeça nas coisas.

Eu jamais esperaria que depois de anos sozinha em casa, eu encontraria alguém que me deixaria louca, me impulsionaria, porque no fim não foi 100% por ele, a ir morar longe dos meus pais e de tudo que conhecia, e depois nos reencontraríamos e nos amaríamos loucamente.

Sim, essa é minha definição.

Desde que compreendi o quanto eu amava Vincent, entendi que eu o amava loucamente. Ele me amava, cuidava de mim, me apoiava nos meus sonhos e sabia me satisfazer muito bem.

Tão bem que, agora, 5 anos depois de nós conhecermos, estou parindo nosso primeiro filho.

Um ano depois do nosso casamento.

— Eu to aqui amor, eu sei que você consegue.— ele falou segurando minha mãe enquanto o médico e os auxiliares iam de um lado ao outro perto de mim

— Se você falar mais uma vez, eu juro que te mato.
— falei entredentes porque ele estava falando aquilo de 5 em 5 minutos com uma voz desesperada que estava só me deixando mais nervosa

Ele concordou, agora calado e o médico me mandou fazer mais força.

Porra, mais uma força e eu desmaio.

Aperto a mão de Vincent e grito enquanto tento colocar a bebê pra fora.

Então eu perco complemente os sentidos por uns minutos e quando me recupero, escuto um choro de bebê.

Ok, meu trabalho foi feito!

Suspiro e apago na maca.

[...]
Acordo me sentindo mais forte que antes e a claridade vindo de fora do quarto atinge os meus olhos.

Esfrego o rosto e tento me sentar, mas tudo dói.

— Calma calma calma.— Vinnie correu até mim e me ajudou a sentar.

— Cadê. Cadê nossa filha?— perguntei quase em um sussurro e ele sorriu

Observei ele se afastar de mim e pegar a bebê de dentro do berço e voltar até mim com ela em seu colo.

Estendo meus braços e ele a põe em meu colo.

Observo a pequena em meu colo e sinto meu peito doer de tanta vontade de chorar.

Ela é perfeita.

Toco seu rostinho e ela estremece em meu colo, mexendo sua boquinha, ainda de olhos fechados.

— Ela não é linda?— ele perguntou se sentando ao meu lado

— Muito.— concordei

— Como você.— ele sussurrou e eu sorri