Impuros - Vinnie hacker

capítulo trinta e sete

[THE BEACH - The neighbourhood]

ZAHRA
Eles não só jogaram, eles macetaram o time da Berkeley.

Todos nós que fomos assistir o jogo invadimos o campo e comemoramos, gritando com os garotos.

Vincent veio na minha direção e me beijou, me rodando no ar.

— Esse foi o meu melhor jogo! Eu acho que você é meu amuleto da sorte.— ele falou sorrindo e eu revirei os olhos e o beijei mais uma vez.— Eu te quero em todos os meus jogos...— ele sussurrou, com a testa colada na minha e eu mordi os lábios, sem saber como reagir

Nos afastamos e dois pequenos braços agarraram suas pernas.

Ele se abaixou, abraçando o garotinho e se levantou com ele no colo.

Rachel me abraçou de lado e eu sorri, abraçando também.

— Obrigada por ter acalmado ele. Ele precisava. Era um jogo importante, tem muitos olheiros aqui.
— ela sussurrou e eu concordei

— Ele só precisava se lembrar.

— Você quer ir pra festa com o titio?— ele perguntou pro garotinho e Rachel arregalou os olhos

— Mas nem ferrando! Vem Riggie, vamos pra casa.
— ela falou pegando o filho no colo e Vinnie riu.
— Tia Lowel quer um almoço amanhã, pra compensar pelo desastre daquele último.

— Pode deixar.— ele respondeu, antes que eu pudesse e eu o encarei

Se ele topou.

Rachel saiu e ele pegou na minha mão, indo na direção dos nossos amigos.

— Estamos indo nos arrumar, vocês deveriam fazer o mesmo se querem aproveitar o suficiente.— ele falou

— Estamos indo.— Juna respondeu

Ela e Jacob ainda estavam brigados. Ela disse que queria espaço e que ele não estava dando isso a ele, então eles decidiram dar um tempo e por mais que ela tente fingir, sei que ela não está bem.

Mas ainda não está pronta pra voltar.

Eu admiro o quanto ela se entende, respeita os próprios limites, sabe o que merece.

E sabe que quando quiser voltar, ele vai.

Entramos no carro e Vincent dirigiu até o hotel que ele reservou um quarto para essa noite.

— Você foi realmente incrível essa noite.— toquei a mão dele e ele me encarou, sorrindo

— Obrigada por ter me colocado nos eixos.— ele se inclinou para me beijar, então voltou a focar na estrada

Chegamos no hotel e pegamos nossas mochilas, subindo pro quarto.

É simples, tem um banheiro e uma cama, bem bem grande e macia.

Eu poderia ficar aqui a noite toda.

Me espreguicei e ele se sentou ao meu lado, beijando minhas coxas.

Eu ri, segurando seu cabelo e ele começou a subir os beijos, mais molhados.

— Vamos aproveitar antes de sair, eu te quero muito.
— ele sussurrou, agora beijando meu pescoço e eu mordi o lábio

— Você tem uma hora.

— É mais do que o necessário.— ele falou e me despiu