010|INÍCIO DE UM PLANO

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⁰¹⁰'INÍCIO DE UM PLANO『Atualmente』- Halina

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⁰¹⁰'INÍCIO DE UM PLANO
『Atualmente』
- Halina

          SENTIA MEU CORAÇÃO PRESO EM MINHA GARGANTA, Erika havia passado alguns dias em minha casa, tanto para o bem de sua saúde mental e meu bem físico, quanto para elaborar melhor seu plano para acabar—ou pelo menos abalar—os cavaleiros

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          SENTIA MEU CORAÇÃO PRESO EM MINHA GARGANTA, Erika havia passado alguns dias em minha casa, tanto para o bem de sua saúde mental e meu bem físico, quanto para elaborar melhor seu plano para acabar—ou pelo menos abalar—os cavaleiros. Tivéssemos uma longa conversa pelo motivo de sermos alvos de uma vingança, assim como Erika, também não havia feito nada e sofrido pelas idiotices dos quatro homens, me peguei repassando todo o tempo que passei junto ao Crist, tudo o que fiz e poderia tê-lo irritado, infelizmente a lista era bem longa, mas quando se coloca em mesa que o jogador não me amava realmente, tudo que fiz não passou de um nada.

       Entre a ideia inicial do plano de Erika, ela queria ver o quanto Michael ainda se sentia afetado por ela, já que seu amor sempre esteve na loira, por mais que Rika ainda insistisse que o Crist tinha sentimentos em mim. Me acomodei no sofá enquanto usava um vestido leve, achei que minhas férias seriam menos agitadas, mas estava somente no segundo dia e enfiada até o pescoço em um plano que tinha, no máximo, uns trinta por cento de chance em ter sucesso. Olhei para a televisão, um filme sobre romance natalimo passava nas tê-las, e eu não era a maior fã do Natal.

        Tentei novamente me arrumar no sofá, tudo parecia desconfortável naquela tarde, o sofá, a cama, a roupa, o apartamento inteiro. Me levantei para andar de um lado para o outro com o celular na mão, esperando uma ligação de Erika, em todo esse tempo que havia passado tenho certeza que ele poderia ter transado no mínimo duas vezes, e eu sabia muito bem que Michael adorava se prolongar nas preliminares. Bufei, eu estava com raiva, aquele ódio adolescente brotava em meu peito, aquilo ardia subindo por minha garganta, era ciúmes de algo que não me pertencia, que jamais chegou a ser realmente meu. Uma vez li em algum livro que o ciúme está presente quando se tem o amor, quando se ama alguém é teme em perde-la, mas não, para mim o ciúmes não era ligado ao amor, ao romance, somente a insegurança que um amor poderia causar.

       Tentei me distrair pelas próxima meia hora, fiz café, limpei a cozinha, organizei o porta temperos, que eu sequer usava por não passar tempo em casa, abri as cortinas e janelas, para que o ar circulasse, mas parecia que eu havia me tornado mais rápida que o habitual, o tempo não passava, quando mais eu olhava para o relógio de parede sobre a porta de entrada, menos o ponteiro parecia se mover. Segundos pareciam horas, demoravam para passar e a ansiedade confiava crescendo de forma constante em meu peito.

RUSSIAN DOLL | devil's nightOnde histórias criam vida. Descubra agora