BONECA RUSSA| HALINA VASILIEV NÃO TINHA grande riqueza, joias, roupas ou carros caros, sua vida não era comendo em lugares caros e ostentando dinheiro, muito pelo contrário, Ali morava com sua mãe em um pequeno quarto perto da cozinha dos Crist, um...
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⁰²³'NOITE BRILHANTE 『Atualmente』 - Michael
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NÃO FOI FÁCIL DIVIDIR HALINA, NEM da primeira vez, muito menos na última, eu me divertia mas o sangue fervia em ciúmes dentro de meu peito, ela difícil ouvir ela gemer em outro pau. Lina dormiu em minha cama, ao meu lado e envolta sobre meus braços, aquilo era estar no paraíso, dormir sentindo seu corpo colado ao meu, sentindo o maravilho cheiro de seus longos cabelos escuros, acordar e ver a pele macia e pálida com a bochechas levemente rosadas, eu me sentia sortudo para caralho naquele momento, não me mexi, não queria a acordar no susto.
Conseguia ouvir passos e vozes baixas por minha casa, Will aparentemente havia voltado para casa, como das últimas vezes bêbado e resmungando. Consegui notar a voz de Kai, provavelmente ajudando o amigo e muito longe Erika, que perguntava várias coisas ao Grayson, duvido muito que ele fosse responder, conhecia meu amigo muito bem, e bêbado ele não falaria nada que realmente fosse interessante ou chamasse atenção para onde estava indo conseguir drogas e bebidas a vontade.
Conseguia ouvir um ruído, algo vibrando próximo ao rosto de Halina, antes mesmo que conseguisse erguer o braço ela resmungou, levando a mão ao celular e atendendo a chamada. Lina se levanta, segurando o lençol branco em frente ao seu peito, os cabelos negros descem por suas costas, eu amava aqueles fios longos e brilhantes.
— Oi!— Ela respondeu, conseguia ouvir a fala suave do outro lado da linha, sua mãe nunca foi boa em falar baixo.
— Querida, tentei te ligar várias vezes, estava quase pegando um ônibus para Meridian!— A mulher ria do outro lado da linha.
— Já falamos sobre isso, se algo acontecer Arthur te ligaria. E quando quiser vir a Meridian eu mesmo a busco, nada de ônibus!— Lina se espreguicou enquanto falava, abracei sua cintura como uma criança, a impedindo de se levantar.
Arthur participava mais de sua vida do que eu, e isso de certo modo me causava incômodo, era tão próximos ao ponto dele ser o responsável por avisar sua mãe.
