BONECA RUSSA| HALINA VASILIEV NÃO TINHA grande riqueza, joias, roupas ou carros caros, sua vida não era comendo em lugares caros e ostentando dinheiro, muito pelo contrário, Ali morava com sua mãe em um pequeno quarto perto da cozinha dos Crist, um...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⁰²⁵'CASAMENTO ARMADO 『Atualmente』 — Halina
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A NOTÍCIA QUEKAIMORI IRIA SE CASAR FOI como um baque seco, ninguém esperava ou sabia de algo, e o motivo de estarmos todos ali sentado em seu escritório era exatamente por essa informação valiosa. Michael havia atrás de meu corpo, seus braços tatuados se enrolaram em minha cintura enquanto seu queixo descansava em meu ombro, mesmo que ficasse óbvio quando olhava para um homem daquele tamanho, jogador de basquete e com uma cara, muita vezes séria, seria alguém tão carinhoso e carente, era difícil até para mim acreditar as vezes, mas ali estava Mich, atento a explicação do amigo sem tirar as mãos de mim.
Quase entendi o contexto deste casamento, era complicado demais e minha mente estava presa na ligação que Arthur faria daqui a pouco. Erika tentou conversar com o amigo, dizer que era uma ideia burra e sem sentido algum, mas ele parecia estar preso em algum tipo plano, um que ele não havia contado para nós. Cruzei os braços em frente ao peito, os olhos afiados de Kai caíram sobre mim, e então ele notou que eu não havia engolido toda aquela historinha sobre casamento.
Senti o celular vibrar no bolso de minha calça jeans, me desprendi dos braços quentes e aconchegantes, pegando o celular e sinalizando que iria sair mas logo voltaria. Andei rápido pelos corredores, alguns homens passam por ali, até passar pelos rings cheios de brigas, suor e muita raiva, era difícil achar um lugar silenciosos ali, mas logo cheguei a portaria, ficando feliz em vez que não havia ninguém ali, um silêncio completo.
— Olá, Art!— Comprimentei animada.— Me diga que conseguiu salvar uma vida, e me de detalhes, me sinto pegando telhas nessas férias.
— Oi, querida enfermeira!— Ouvi sua risada, era boa e calma, Arthur em um geral passada aquela sensação de paz.— Foi uma substituição da válvula cardíaca, a mitral não estava funcionando corretamente, por conta da esterose. O paciente pediu por uma válvula mecânica, o que acabou atrasando um pouco nossa conversa.
— Eu ia adorar cuidar do pós-cirúrgico desse paciente.— Bufei.— Poderia me dar alta para voltar ao trabalho, senhor?
— Não até isso deixar de significar um perigo.— Arthur falou sério.— E aproveitando que tocamos no assunto, pode começar a preparar suas coisas, Ali, consegui marcar sua operação para daqui exatamente um mês.
