BONECA RUSSA| HALINA VASILIEV NÃO TINHA grande riqueza, joias, roupas ou carros caros, sua vida não era comendo em lugares caros e ostentando dinheiro, muito pelo contrário, Ali morava com sua mãe em um pequeno quarto perto da cozinha dos Crist, um...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⁰¹⁷'BOM JANTAR 『Atualmente』 - Halina
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
UMA SENSAÇÃO ESTRANHA SE INSTALOU EM MEU corpo desde que acordei nesta manhã, uma dor em peito indicando que algo estava errado, não levantei cedo como de costume, não consegui, permaneci deitada tentando entender de onde estava vindo aquele medo em meu ser, eu não era medrosa a muito tempo, e agora me sentia como uma garotinha chorona novamente, revirei os olhos quando Michael bateu na porta pela terceira vez aquela manhã, ela achava estranho ainda estar deitada, já se passava do meio dia e eu não havia conseguido comer nada, não quis seria o mais correto.
— Lina, tem certeza que está bem?— O questionamento foi feito novamente, joguei as cobertas para fora da cama, me levantando com dificuldade.
— Estou!— Disse abrindo a porta.
— Pedi sua comida preferida.— Ele disse.— Quando estava mal gostava de comer, então achei que ia ser bom para você, o que está sentindo?
— Cansaço.— Contei indo em direção ao banheiro, Crist continuava em minha cola.— Pode parar de me seguir como se eu fosse cair a qualquer momento?
— Lina, você está mais pálida que o normal, não está nada bem.— Ele constatou, e eu segurei a vontade de brigar naquele exato momento.
Peguei os frascos de remédio no banheiro, a quantidade exata de cada um já estava na palma da minha mão, eu odiava o gosto, fiquei encarando as pílulas brancas e grandes, isso não pararia nunca? Levei tudo a boca de una vez, pegando água da pia do banheiro para engolir tudo com dificuldade, fiz una careta pelo gosto azedo que se fez presente em minha língua.
— Vamos comer.— Michael me guiou, eu não precisava de ajuda, mas sentia sua mão quente em minhas costas também serviu como alívio da sensação estranha.— Não devia sair jantar com Trevor se está mal.
— Não começa.— Pedi sentando na mesa.
O prato de parmigiana exalava um cheiro agradável, lembrei de quando era pequena e minha mãe fazia o mesmo prato, chamava os garotos e nós fazia comer antes de sair brincar na rua, um tempo adorável e infantil. Não tive tempo de me servir sozinha, quando dei por mim Crist já havia colocado uma boa quantidade em meu prato.
