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Thiago/ TH

Bato na porta pela terceira vez e não escuto nenhum barulho.

TH: Anda Cecília! Sei que tu está em casa. É melhor abrir essa porta logo, antes que eu derrube ela na porrada. Isso vai me deixar mais puto ainda.

Espero mais um pouco e nada.

Essa filha da puta só pode ser maluca.

TH: Até que enfim, achei que ia ter que derrubar essa porta!

Falo ao ouvir a porta sendo aberta com cuidado. Não espero um convite e já vou logo entrando apressado.

TH: Olha aqui garota de tu acha que vai me fazer de palhaço tu tá muito...- me viro pra encarar a filha da puta e perco as palavras ao vê-la apenas de toalha.- PUTA QUE PARIU!

Cecília: Cara tu tem que começa fazer algum curso de boas maneiras urgentemente. Ser bandido não significa que tu tem que ser mal educado assim.

TH: Tu recebe as pessoas na sua casa vestida assim?

Cecília: Só quando interrompem meu banho. Eu estava hidratando meu cabelo até ouvir um doido gritando no meio da rua e quase derrubando minha porta. O jeito foi sair assim para ver o que era.

TH: Não era nem um doido, era eu.

Cecília: Que é muito pior do que um doido...

TH: Olha aqui...

Tento me concentrar mas, não consigo dizer muita coisa ao olhar pro corpo da garota.

As gotas de água ainda deslizando sobre o seu pescoço sumindo em direção aos seios cobertos pela toalha branca.

Cecília chamaria de longe a atenção de qualquer homem nesse mundo.

É errado eu sei, mas nesse exato momento só consigo me fazer perguntas como deve ser a sensação de tocar cada parte do corpo dela com minhas mãos? Como será ouvir os gemidos que saem da boca atrevida e gostosa que ela tem?... Qual o gosto dela?

Cecília: Tem como sair da minha casa?

Saio do meu transe e volto a olhar em seu rosto que agora se encontra vermelho feito um tomate. Suas pequenas mãos seguram com força a toalha sobre seu corpo delicado como uma forma de se cobrir.

Posso sentir o cheiro bom de morango que sai da pele dela.

Porque estou me sentindo tão atraído por uma essa menina que vive me afrontando?

Cecília: Preciso vestir uma roupa... Pode sair daqui?

TH: Eu...- engulo em seco.- Eu espero tu se vestir. Pode ir lá e vestir tua roupa, eu fico aqui na sala.

Ela se vira e vai rapidamente até uma porta onde deve ser o quarto dela.

Do nada escuto ela gritar e vou correndo até o local onde ela está. Entro no quarto achando que possa ser algo sério.

O que encontro me faz soltar uma gargalhada das boas.

Cecília em pé sobre a cama dela olhando apavorada para uma barata no chão.

Recomeço Onde histórias criam vida. Descubra agora