Thiago/ TH
VK: Tem policial novo no nosso pé.
TH: E qual a novidade?
VK: Meu amigo da polícia disse que esse não é como os que estamos acostumados a lidar. O cara é tipo um caça traficante pelo o que fiquei sabendo.
TH: Pode caçar até minha mãe que eu não tô ligando. Se bater aqui é bala parceiro.
VK: JG vai sair para a missão do Paraguai mesmo?
TH: Vai sim, é coisa rápida. Quatro ou cinco dias ele já volta.
VK: Entendi.
Ele me encara por alguns segundos e quando eu o encaro se volta desvia os olhos de mim rapidamente.
TH: Estou sentindo que tu quer fazer alguma outra pergunta. Ou será impressão minha?
VK: Tenho sim.
TH: Manda aí.
VK: Teu lance com a Cachinhos é sério? Tipo vocês estão ficando somente entre vocês ou cada um fica com quer?
Vai direto ao assunto.
Gosto do VK, sério mesmo, sabe? O cara é um ótimo funcionário, além de ser de confiança.
O único problema é a curiosidade dele sobre a minha menina.
TH: Não é coisa séria...
Ele da um sorrisinho mesmo sem querer demostrar o quanto gostou da informação.
TH: AINDA.
E agora quem sorri sou eu.
Vinícius ficou parecendo aquelas flores murchando.
Eu hein.
Cara idiota.
VK: Hm. E a Cachinhos sabe disso?
TH: Porque tu ainda chama ela de Cachinhos?
VK: Fui eu quem deu esse apelido para ela, tá lembrando não?
Como esquecer do dia em que ele chegou na boca dizendo ter deixado a Cachinhos em casa depois de ter levado um fora dela?
Eu já estava de olho nela a um bom tempo antes disso mas, confesso que depois daquele dia meu interesse por ela só foi aumentando.
TH: Tanto faz, o que importa é que agora sou eu quem chamo ela assim. Quero ninguém com intimidade assim pra cima dela.
VK: Hm.
É tudo o que ele diz antes de se levantar.
Me sento na cadeira e a porta da sala é aberta pela Vanessa num micro vestido.
Olho no relógio e são sete horas da manhã. Pelo menos a garota é pontual.