Chapter (04)

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Atualização.

Boa leitura!

🇬🇧

POV Hailee.

Eu estou me sentindo adorável.

– Conta a verdade, Hailee. O que aconteceu com você? – Eu sorri com a pergunta do meu pai.

Nós estamos na empresa, daqui a pouco eu voltarei pra casa para eu me arrumar para o jantar com a minha futura esposa. E como o meu pai e eu combinamos, a gente não iria tocar no assunto em casa, obviamente não quando for algo assim, conflitante.

– Talvez eu tenha pagado para um adolescente me assaltar quase em frente ao escritório da Ferguson Seasons. – Foi com certeza a coisa mais fácil de fazer.

– Você machucou o pé, isso está indo longe demais. – Eu dei risada.

Obviamente eu não machuquei o meu pé. Ainda não estou tão desesperada a esse ponto.

– Eu quebrei o meu salto antes de sair do táxi, depois eu simulei uma queda. – Meu pai estava me olhando com uma cara de julgamento. – Papai, eu estou usando as armas que eu tenho. E não vai ser me jogando descaradamente que as coisas irão andar. E eu gostei do senhor ter chamado ela para um jantar lá em casa.

Quando o meu pai disse que hoje a S/n irá em casa para um jantar de agradecimento, eu fiquei feliz. Ela é tão gentil, tenho certeza que ela ficou sem jeito e aceitou por cordialidade. Mas o importante é que aceitou e eu tentarei o meu melhor para ela ficar confortável e bem nesse jantar.

– Eu ainda não sei como ela aceitou. Sinceramente eu nem sei como ela fala com você. – Eu não estava entendendo isso.

Tudo bem que ela certamente irá me odiar se um dia souber a verdade, ou quando o nosso casamento chegar ao fim de acontecer, mas agora, agora ela não tem razão nenhuma para não falar comigo.

– Por que ela não falaria comigo? – Eu questionei ele.

– Como porquê? Porque a gente é concorrência. E vai lá saber o que ela aprendeu com os pais dela. – Eu revirei os olhos mentalmente.

Não é como se a nossas famílias fossem declaradas como inimigas mortais. Há um respeito e cordialidade entre ambas. Pelo menos foi assim enquanto os pais da S/n eram vivos. Não éramos melhores amigos, mas havia um respeito.

– Sempre escutamos coisas boas deles. Certamente a S/n só vê a gente apenas como uma concorrência, mas não inimigos. A gente não é inimigo de ninguém. Não é? – Até onde eu sei a gente não tem nenhum problema com hoteleiros ou seja lá quem for.

– Sim, claro. Mas a gente nunca sabe. – Realmente. Mas a S/n é doce e certamente não tem nada contra a gente.

E certamente como ela não vai descobrir nada, ela não vai ter nada contra a gente.

– Hoje vamos ter a oportunidade de conhecer um pouquinho mais dela. E pai, por favor, só fale dos pais dela se ela dizer alguma coisa. Vamos tentar deixar ela o mais relaxada possível. Tudo bem? – Não quero ela desconfortável com isso.

E por mais que eu esteja sendo uma ordinária ao me aproveitar dela por conta do dinheiro, eu não quero o mal dela.

Ela é tão gentil. É raro ver pureza no olhar das pessoas. E ela consegue me fazer ver isso. O que chega a ser um tanto difícil quando paro para pensar nesse plano.

– Eu não quero o mal dessa garota. Ela já deve está passando por momentos muito difíceis após a morte dos pais dela. – Ótimo, já basta eu saber que se ela se apaixonar, eu vou quebrar ela. Isso não me deixa nada confortável. Mas o que eu posso fazer se eu preciso do dinheiro dela? Nada. – Filha, toma cuidado, por favor.

Money Is The Reason (Hailee/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora