Money Is The Reason (Hailee/You)

Chapter (30)

Atualização.

Boa leitura!

🇳🇴

POV S/N.

Londres, confesso que tem um tempo considerável que eu não venho pra cá.

– Estar aqui com você me deixa feliz. – Estamos na casa dela como ela havia convidado.

Ela cresceu aqui e está empolgada com a nossa vinda pra cá. A casa é muito bonita e bem decorada, a gente olha e entende o amor que a Cheri tem por decoração.

– Sente falta daqui, não é? – Ela não precisa esconder isso de mim.

– É, eu sinto. Mas já senti mais no início da minha vida em Nova York. – Eu compreendo. Quando ela se mudou para Nova York, ela já tinha uma vida aqui, é onde ela viveu boa parte da vida dela. Ela só não sentiria falta, se aqui trouxesse más lembranças, e não é o caso pra ela.

– Você pretende voltar a morar aqui algum dia? – É algo que eu preciso saber já que penso em um futuro com ela.

– Eu sinto falta daqui, mas sei que não é mais a minha casa. – É bom saber disso. – Deixou de ser quando os meus pais mudaram a Matriz para Nova York, deixou de ser quando eu me mudei para Nova York definitivamente. Deixou de ser quando eu me apaixonei por uma Norueguesa em Nova York e ela mora lá também. – Eu sinceramente não esperava isso. – Nova York agora é o meu lar. – Eu amo Nova York.

– Gostei da última parte. – Ela sorriu e me deu um beijo na bochecha. – Em dois dias será a primeira vez que saímos a luz do dia para um evento tecnicamente aberto.

– É um problema pra você? – Eu neguei. – Pra mim também não é.

– Estou pensando, eu posso encontrar fantasmas aqui. – Sei que posso encontrar uma certa pessoa aqui.

– Não quer ir? – Eu quero ir com ela para todos os lugares.

– Eu quero sim. – Eu abracei ela.

– Eu também posso encontrar fantasmas aqui. – Eu já fico em alerta normalmente, mas agora ficarei ainda mais. – Estamos na Inglaterra, aqui é tão pequeno que para eu encontrar alguém do nosso passado é fácil.

– Acho que é por isso que não venho muito pra cá. – Tanto que tem tempos que não venho pra cá. – Mas sinceramente não ligo pra isso.

– Mesmo?

– Sim. – Não sei se irei encontrar os fantasmas, mas encararei isso de cabeça erguida caso aconteça. – Você disse que iria me mostrar tudo o que gosta de fazer aqui. Quando começamos?

– Hoje, e por uma noite Londrina, o que acha? – Ela olhou para o relógio dela.

– Onde vai me levar?

– Em um pub, hoje é dia de jogo, e vou te mostrar que eu não sou apenas uma patricinha cheia de frescura e que não sabe cozinhar. – Eu amo tudo isso nela.

– Quem vai jogar hoje? – Eu sinceramente estou por fora disso.

Sei jogar mas não sou a maior torcedora que existe. Qual é, sou Norueguesa e moro em Nova York, lá o futebol nem é de fato lembrado pela maior parte da população.

– Chelsea e Arsenal. – Clássico, isso certamente é legal. As meninas e eu vivemos alguns clássicos durante os anos que moramos na Inglaterra.

– E torcemos pra? – Nós duas não chegamos nessa conversa. Então eu sinceramente só sei que ela acha que o futebol daqui é o verdadeiro, e eu concordo muito com ela.