CAPÍTULO 24 - Chefe e Secretária

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LORENZO RICC

— Que tal minha casa? — Pergunto a Sophia enquanto caminhamos até o carro.  

Eu vim até a casa dela para terminar aquilo que começamos, mas não estava esperando encontrar o Matteo bem à vontade no seu apartamento. 

Depois da nossa discussão no hospital, não achei conveniente ele continuar lá em casa, mas não precisei dizer nada. Ele simplesmente foi embora sem avisar nem nada. Mas é melhor assim, eu não gosto que fique essa situação constrangedora entre a gente. Eu não tenho certeza se ele participou de alguma forma na invasão da empresa ou do suposto vazamento de gás na La’Bienn, mas também não posso negar que foi bastante suspeito encontrá-lo daquela forma e ele se recusa a falar qualquer coisa. 

— Por mim tudo bem — Ela responde, entrando no carro. Percebo seu sorriso de canto, ela sabe o que a espera lá. 

Quando liguei o carro, ela colocou sua mão sobre meu joelho e ficou brincando naquela área, subindo aos poucos até chegar na fivela do meu cinto. Segurei seu pulso com força e suspirei pesadamente.

— Eu quero isso tanto quanto você, ou até mais. Porém, meu carro não está com vidro fumê. — Digo, mas eu não sei se essas palavras conseguem transmitir o que eu realmente quero. Não vejo a hora de devorá-la com toda minha força, quero sentir seu gosto, todo toque da sua pele. Eu quero ela só para mim. 

Ela é somente minha. 

— Isso não é um problema pra mim. Pra você é? — Ela diz, me encarando nos olhos enquanto tira meu cinto. Suspirei audivelmente, eu não tenho forças suficientes para resistir, então decidi acelerar o carro. 

Ela passa por cima do painel e senta no meu colo de costas pra mim. 

Ela rebola lentamente no meu colo, pressionando seu corpo contra o meu pau duro e pulsante. Minhas mãos seguram firmemente o volante, enquanto eu aumento a velocidade do carro, sentindo a adrenalina correr pelas minhas veias. A sensação de perigo só intensifica meu desejo.

— E se a gente bater? — Ela pergunta com um tom de desafio, sem parar de se mover.

— Eu gosto da adrenalina — respondo, minha voz rouca de excitação. Aperto o volante mais forte, tentando manter o controle do carro e de mim mesmo.

Ela continua rebolando, cada movimento me faz sentir ondas de prazer pelo meu corpo. Sua respiração ofegante em meu ouvido só me deixa mais insano. Depois de alguns minutos, ela volta para o assento dela, mas não antes de me lançar um olhar de que só está começando. 

De repente, ela começa a massagear meu pau por cima da calça, seus dedos rápidos provocando e excitando. Sinto minha respiração ficar mais pesada, e meu pé aperta ainda mais o acelerador.

Ela tira meu pau para fora e começa a massageá-lo diretamente. A sensação de seus dedos quentes e suaves se fechando nele me faz gemer baixo. Continuo dirigindo, agora, a uma velocidade perigosa, mas não consigo pensar em mais nada além do prazer que ela está me proporcionando.

Seus olhos fixos nos meus, ela mantém um ritmo constante, aumentando a intensidade aos poucos. A cada toque, sinto meu corpo todo se enrijecer de prazer.

— Você gosta disso, não é? — Ela sussurra, seu olhar intenso e cheio de desejo.

— Muito — respondo, lutando para manter os olhos na estrada.

Ela sorri e aumenta a pressão, sua mão se movendo com rapidez e precisão. A sensação é quase insuportável, e sei que não vou aguentar muito mais tempo. 

Maldito DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora