Se não fosse pelo enorme Jardim de Van Gogh, o pequeno Seungmin nunca teria encontrado Christopher, um garoto solitário e três anos mais velho que ele, e que logo viraram amigos e brincaram uma tarde inteirinha juntos.
O Kim só não imaginava que, de...
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No mesmo dia . . . ¡! Às 07h00 da manhã; Christopher Bang pov.
-- 'Ba 'ba! -- fez meu filho de quase um aninho de idade, acomodado no carrinho e sem tirar os olhinhos das árvores gigantescas em nossa volta. Que vontade de apertá-lo de tão fofo!
-- 'Baa! O dia não está lindo, meu bebê?! -- exclamei, muito carinhoso e sorridente.
Estávamos andando na estrada de concreto de volta à nossa casa depois que passamos na padaria, e eu comprei pão e manteiga para o café da manhã. A pedido do meu esposo, passei também na casa da senhora-das-frutinhas-gostosas (é como a minha menina fala) e comprei dela frutas bem maduras. Com certeza, meu docinho irá fazer bolo com essas frutas.
O tempo meio friozinho para o meu neném, parei o carrinho de bebê por um momento e ajeitei a roupinha de ursinho dele. Yejun reagiu dando risadinhas, logo fiz umas cosquinhas na sua barriga para escutar a belezura do som de risada sendo ecoado pela estrada, misturando com os sons de passarinhos e folhas.
É tão adorável... Seungmin amaria demais esse momento!
Merda. Eu deveria ter filmado! *Monte de emoji de carinhas chorando*
Parei de fazer cara de drama ao observar o meu menino todo brincalhão e sorridente. Sorri animado, sendo contagiado pelo barulhinho de neném. Esse primeiro passeio da manhã fez o pequeno Yejun ficar todo fascinado com tudo o que a sua visão captava em sua volta, desde quando parecia pássaros, insetos, bichos bem 'diferentões até casas artesanais e bem antigas.
E, vejo claramente porquê de toda essa admiração. As ruas da cidade de onde moramos são turísticas por causa de tantas casas maravilhosas e famosas pela infinitude de natureza pura. Por isso mesmo eu e meu esposo viemos para cá, é mais calmo, conseguimos criar as nossas crianças melhor, e é, consideravelmente, perto dos nossos respectivos trabalhos.
Voltei, então, a endireitar as minhas costas e a empurrar o carrinho. Queria chegar logo em casa para dar uns beijinhos (beijos longos e gostosos) de bom dia no meu esposo e abraçar bem apertado a minha garotinha -- sinto que quebrei uma promessa nossa, de todos os domingos passearmos só nós dois juntos para comprar 'pãoxinhos!, e ela deve estar desapontada comigo.
Imerso a vista linda da manhã a minha volta, de vez em quando brincando com meu bebê fofinho, o meu celular notificou mensagens e, com uma mão, peguei o aparelho do meu bolso. Assim que desbloqueei, vi que era meu cãozinho que mandava mensagens. Já era motivo de surto interno, pois queria fazer uma surpresa a ele, mas meu marido já estava de pé. De qualquer maneira, posso surpreendê-lo de noite.
Alonguei os meus lábios em um enorme sorriso quando na minha tela apareceu uma foto dele e da nossa menina, a minha princesa Yebin, sujinhos de farinha, e sorriam divertidos enquanto mostravam forminhas de cupcakes com massa de chocolate.
Fiquei, real, segundos olhando para essa foto perfeita. Manos, me falem. Como meu coração aguenta uma lindeza dessas? Juro, ainda não sei como não morri de overdose de fofura... Tenho tanta sorte de tê-los!
