Se não fosse pelo enorme Jardim de Van Gogh, o pequeno Seungmin nunca teria encontrado Christopher, um garoto solitário e três anos mais velho que ele, e que logo viraram amigos e brincaram uma tarde inteirinha juntos.
O Kim só não imaginava que, de...
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Seis anos depois . . . ¡! 23 de Janeiro; Domingo Às 06h25 da manhã; Bang Seung Min pov.
Eu estava em meu sétimo sono, todo esparramado na nossa cama e o cabelo nas alturas, quando raios solares chocaram-se contra o meu rosto completamente amassado e me fizeram franzir o cenho; revirando-me na cama para fugir da forte luz do Sol.
Entretanto, assim que me virei de costas, fui me despertando aos poucos quando um lado da cama afundava vagamente e um som de choro baixinho se aproximava.
Um toquezinho em meu ombro fez eu abrir os olhos quase que imediatamente, logo vendo a minha pequena Bang Yebin em meio à lágrimas.
-- P-papai, p-papai...
-- O que foi, meu amor? -- acostumando-me ainda com a luz e ficando com o coração apertado ao ver a minha filhinha de quatro anos chorar, sentei-me na cama e cocei meus olhos. Yebin fungou chorosa, sem perder tempo de se aconchegar em meu colo e deitar a cabeça em meu peito. Eu a abracei e depositei um beijinho demorado no topo de seu cabelo. A minha bebê é tão sentimental, que chorava por qualquer coisinha, mesmo quando essa coisinha fosse a mais trivial de todas. -- Conta 'pro papai Minnie o que houve, minha princesa.
Antes de responder baixinho aos soluços, Yebin esfregou o rostinho molhado em meu pijama rosado, limpando o nariz e os olhinhos cheios de água.
-- O p-papai Channie -- ela soluçou, muito magoada. -- Não me l-levou hoje 'pla 'c-complar 'pãoxinhos!
-- Oh! -- fingi surpresa, mesmo querendo rir um pouco da descrença da minha 'nenê. Com isso, levei a minha mão até os seus fios escuros, alisando-os carinhosamente, e eu falei, soando calmo e gentil: -- Não é por quê você estava dormindo, meu bem? O papai Channie não queria te acordar. -- sorri, observando a minha menina levantar a cabeça em minha direção e fungar o narizinho, angustiada. Por um momento, olhei para o relógio em cima da cômoda. -- 'Tá bem cedo ainda.
