Máximo de palavras: 171
Na penumbra da manhã, onde o sol ainda hesita...
Gotas de orvalho pendem de folhas em lenta agitação...
Cristais de tristeza em uma teia infinita, refletem a dor de uma noite sem redenção.
Como lágrimas da aurora, em silêncio caídas....
Cada gota captura o lamento das horas perdidas...
Em seus brilhos efêmeros, uma tristeza se aninha...
Segredos e ecos da noite que nunca se extinguem.
Sobre a relva sombria,o orvalho se estende...
Como lágrimas de fantasmas que o vento entende...
Cada gota, um fragmento de uma melancolia fugaz...
Desenha a dor de um passadoque nunca se desfaz...
Sob o olhar gélido de uma lua que se esconde...
O orvalho sussurra histórias que o tempo responde...
E em seu brilho efêmero, o mistério se oculta...
Na manhã que avança, mas a tristeza nunca oculta...
Assim, na penumbra, onde o sol mal se atreve...
O orvalho canta canções que o coração escreve...
Gotas de uma noite eterna, de um lamento profundo...
São as lágrimas da aurora, do amor que nunca é fecundo.
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Poemas
PoetryNas sombras entre o amor e a perda, 'Poemas' é uma coletânea de poemas que explora os recantos mais obscuros do coração humano. Com uma estética gótica e uma atmosfera sombria, cada verso revela dores secretas, paixões consumidas e os ecos de uma so...