A Majestade Infernal

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Máximo de palavras: 158

No trono de fogo, sob céus crepusculares...

Onde o inferno se ergue em chamas e vapor...

Reina a majestade de um ser titânico...

Coroado de trevas, no reino de dor.

Seu cetro, feito de chamas eternas...

Ergue-se acima das ruínas e cinzas...

E seu olhar, um abismo de tormento...

Suga a luz e a esperança, cruel e precisa.

Os ventos uivam com gritos de almas perdidas...

Enquanto os mares de lava se agitam com fervor...

E o sol, exilado de sua glória, assiste...

À queda do dia sob o jogo do terror.

Em seus salões, adornados com ossos e sombras...

Ecos de pragas e lamentos se misturam...

E as correntes, pesadas como o luto eterno...

Presos em desespero, em silêncio que rugem.

Oh, nossa vossa majestade infernal, de beleza abissal...

Teu império é uma paisagem de horror sublime...

Onde o tempo se estende, e o medo é lei...

E a eternidade, um deserto de dor sem limites.

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