A Graciosidade Do Silêncio Eterno

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Máximo de palavras: 121

Nos braços da morte, o descanso floresce...

Um beijo suave que o tempo apaga...

Como o véu da noite quem em sombra desce...

Seu toque sereno a vida embriaga.

Não há dor no adeus que ela pronuncia...

Apenas um sussurro de doce canção...

O fim se desenha com calma harmonia...

Como o último acorde de uma oração.

Seus olhos são poços de vastos mistérios...

Onde o medo dissolve-se em paz sem igual...

Ela vem como um vento, um gesto etéreo...

Roubando da alma seu peso mortal.

Nos braços da morte, há uma beleza fria...

Que o mundo não vê, mas ela, sim, traz...

Na quietude do fim, onde o caos se alivia...

Ela oferece o sono e a eterna paz.

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