Máximo de palavras: 180
No crepúsculo de um mundo sombrio...
Ergue-se um muro de pedra e dor...
Que guarda os ecos de mil lamentos...
E o frio abraço da noite em flor.
O Muro dos Lamentos, frio e altivo...
Ergue-se, enredado em sombras densas...
Cada pedra, um suspiro, cada físsura, uma cicatriz de almas imensas.
Lágrimas de outrora, eternamente escorrendo...
Cavam trilhas em seu corpo gélido e frio...
Enquanto o vento carrega os gritos antigos...
Das almas perdidas em seu exílio.
Cercado por uma névoa de desespero...
Os viajantes se perdem em seu murmúrio...
Na superfície de pedras desgastadas...
Buscam refúgio em um sonho sombrio.
O Muro dos Lamentos observa em silêncio...
Com seus olhos vazios de séculos passados...
Guardião mortal das esperanças quebradas...
E das promessas eternamente enterradas.
Na sua base, flores negras brotam...
Simbolizando a dor de um mundo cruel...
E ao toque do entardecer sombrio...
O Muro sussurra um lamento fiel.
Assim, permanece ereto e eterno...
Testemunha de uma era de sofrimento...
O Muro dos Lamentos, frio e severo...
É o fim da esperança, e o início do tormento.
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Poemas
PoetryNas sombras entre o amor e a perda, 'Poemas' é uma coletânea de poemas que explora os recantos mais obscuros do coração humano. Com uma estética gótica e uma atmosfera sombria, cada verso revela dores secretas, paixões consumidas e os ecos de uma so...