Máximo de palavras: 171
Sou uma noite constante...
Pois aqui dentro, é escuro mesmo a luz do dia...
Sinto falta de sorrir, quando ainda era orgulhosa de viver...
Agora, isso se tornou uma sentença de morte...
Na qual eu não tenho um advogado para estar ao meu lado...
Corvos, fazem ninhos em minha cabeça...
Minhas memórias sendo dilaceradas, nada de bom para guardar...
Estou sofrendo pelo ontem, pelo hoje e pelo amanhã...
Estou pagando e sofrendo por erros passados...
Que desgosto e tristeza sinto ao me olhar no espelho...
E ver um cadáver que ainda tem "forças" para andar...
Apenas, queria correr desta implacável solidão...
Minha companhia é diabólica...
E minha mente é quem comanda...
Dizendo-me que não importa quantas vezes eu tente mudar...
Eu sempre serei a infelicidade em pessoa...
Por mais que eu tente sair desse ciclo de amargura, eu não consigo me livrar disso...
A única coisa que me resta, é me afundar neste purgatório...
Meu vício é matar-me mentalmente, para poder tentar me livrar desta maldição que é estar viva.

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Poemas
PoetryNas sombras entre o amor e a perda, 'Poemas' é uma coletânea de poemas que explora os recantos mais obscuros do coração humano. Com uma estética gótica e uma atmosfera sombria, cada verso revela dores secretas, paixões consumidas e os ecos de uma so...