A Condessa Sangrenta

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No crepúsculo de um castelo sombrio e pálido, onde o gelo se apodera...

Reina Elizabeth Báthory, a sombra da fera...

Com seus olhos âmbar, com uma antiga alma demoníaca...

Olhos penetrantes e sem emoção, um coração tão negro e frio...

Sua beleza, uma máscara para o horror sem fim...

Onde a vida se esconde, e a morte se confunde...

Sua alma é um abismo, um terror elevado.

O sangue das virgens em taças de cristal, um desejo insano...

A eternidade prometida, um pacto profano...

No silêncio das noites, murmúrios que se erguem...

Sangue de virgens, a fonte do desejo...

A eternidade clama, um destino sem ensejo...

Um segredo cruel, um destino de temores e medos.

Cada noite um ritual, cada manhã um lamento...

A lâmina dança no escuro, em um eterno tormento...

O castelo se enreda na névoa do medo...

E Báthory caminha solene, pelo seu próprio enredo.

Seus corredores, labirintos de crueldade...

Onde ecos de gritos reverbearam em qualidade...

Os espelhos quebrados, a imagem distorcida...

Refletem uma alma, por trevas consumidas.

Mas o tempo, implacável a captura no seu jogo...

Para a nossa condessa anciã, lhe foi recusada desejos...

Se banhar no sangue fresco e puro, ela desejava camponesas virgens mortas...

E a lenda de Báthory se torna um conto sombrio...

No silêncio das ruínas, o eco de um sussurro...

O sangue de Elizabeth se dissolve no futuro...

Eternamente jovem, Elizabeth Báthory, no castelo de sua morte...

Você ainda vive, Elizabeth?

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