O Eco Do Abismo

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Nas profundezas onde o vento chora...

O eco do abismo se faz ouvir...

Sombras deslizam na noite afora...

Segredos antigos começam a surgir.

A lua pálida, em pranto velado...

Reflete a dor das almas errantes...

Que dançam no tempo, já condenado...

Presas em lembranças distantes.

O silêncio veste o mundo em luto...

E as estrelas, tímidas, se escondem...

No abismo, o vazio é absoluto...

Onde sonhos e medos se fundem.

Portões de ferro, cerrados em dor...

Guardam as almas que a vida esqueceu...

E o vento, em murmúrio, traz o clamor...

Dos que na escuridão se perdeu.

Nas profundezas onde o frio habita...

O eco do abismo persiste, sombrio...

Um sussurro eterno que nos convida...

A caminhar entre sombras e brio.

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