Luar Sombrio

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No véu da noite, um luar sombrio...

Cobre o mundo em um manto de tristeza...

Luz pálida, reflexo de um desafio...

Sussurrando segredos, tecendo a incerteza.

Sombras dançam nas paredes frias...

Mistérios ocultos em cada respiração...

As árvores murmuram antigas agonias...

E o vento traz ecos de uma canção.

Caminho por trilhas, onde o tempo se esconde...

Sinto a presença de almas perdidas...

O luar observa, silencioso, responde...

A dor dos amantes e suas feridas.

No crepúsculo eterno, onde o luto é sagrado...

O amor se dissolve em lágrimas de pranto...

E no luar sombrio, o desejo é marcado...

Por sombras que dançam, em um triste encanto.

Assim, sob o olhar da lua a brilhar...

A noite me envolve em seu manto profundo...

E neste luar sombrio, vou me deixar levar...

Por sonhos e mistérios, perdidos no mundo.

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