Máximo de palavras: 148
Na penumbra eterna, onde sombras dançam...
Os ecos do passado em dor se balançam...
Anseio por voltar, a correnteza parar...
Reescrever a história, deixar de errar.
Caminhos trilhados, em passos de culpa...
Os fantasmas sussurram, enquanto a vida pulpa...
Lágrimas caídas, como chuva de outono...
Cada erro um fardo, um peso tristonho.
Oh, relógio cruel, que avança sem parar...
Em busca de respostas, um jeito de mudar...
Se eu pudesse voltar, ao início do fio...
Fugiria dos medos, desataria o frio.
Nos braços do tempo, a saudade se espraia...
Em sonhos perdidos, a esperança se ensaia...
Mas a vida é um ciclo, e os erros um canto...
Um eco do que fomos, um eterno pranto.
Então, no silêncio, aceito a verdade...
Que a dor é o preço da nossa realidade...
E embora eu deseje, no passado mergulhar...
É no presente que eu aprendo, a me reconstruir e amar.

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Poemas
PoetryNas sombras entre o amor e a perda, 'Poemas' é uma coletânea de poemas que explora os recantos mais obscuros do coração humano. Com uma estética gótica e uma atmosfera sombria, cada verso revela dores secretas, paixões consumidas e os ecos de uma so...