Sombras Que Apontam Dedos

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Máximo de palavras: 124

Nos corredores frios, um eco sombrio...

Risos cortantes, silêncios vazios...

Olhares que queimam como brasa...

A alma sufoca, mas ninguém se abrasa.

Vestígios de lágrimas, na noite sombria...

Cada palavra, uma lâmina fria...

Monstros não vivem em castelos de dor...

Moram nas vozes que chamam de horror.

Um espectro de medo que nunca descansa, que nunca os deixa em paz...

O riso cruel que em sombras avança...

A pele treme, o coração se cala, porém ainda calada a boca e o coração, ainda resta a mente que nunca descansa...

Na escuridão, o julgamento fala.

Mas todo carrasco, um dia se apaga...

Na mesma névoa que sua alma se propaga...

As sombras que apontam, se tornam reféns...

De um vazio gélido que nunca tem fim.

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