Máximo de palavras: 173
Entre as sombras da noite, onde a lua não brilha...
Vagueiam os carniçais, almas de uma terrível ilha...
Com olhos de fogo e garras afiadas...
Eles percorrem os campos de almas atormentadas...
No crepúsculo da dor, onde a carne se desfaz...
Eles se alimentam daquilo que a vida deixou para trás...
O ar é pesado com o fétido aroma da corrupção...
E o murmúrio dos caídos, clamam por redenção...
A terra é um campo de sepulturas rasgadas...
Onde o chão é coberto de marcas macabras e desordenadas...
As sombras de carniçais dançam em meio à neblina...
E a noite se torna um banquete, uma eterna sina.
Com olhos famintos e corações de pedra...
Eles vagam sem propósito, como a maré que se ceder...
Cada grito é um eco no vazio do esquecimento...
Onde a vida se desfaz, em um eterno tormento...
No silêncio sepulcral, onde os vivos temem pisar...
Os carniçais encontram um lugar para vagar...
E em cada sombra, onde o horror se amalgama...
A fome dos carniçais é a eterna chama.
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Poemas
PoetryNas sombras entre o amor e a perda, 'Poemas' é uma coletânea de poemas que explora os recantos mais obscuros do coração humano. Com uma estética gótica e uma atmosfera sombria, cada verso revela dores secretas, paixões consumidas e os ecos de uma so...