O Lamento Dos Inocentes

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Nas sombras de um crepúsculo perpétuo...

Onde o sol se esconde em um véu de trevas...

Ecoa o lamento dos inocentes caídos...

Cujo destino é a dor que o tempo nunca apaga.

Em vales esquecidos e ruínas de pedras...

Seus gritos reverberam como sinos de um lamento...

E as almas, em agonia e desespero...

Vagam sem rumo, perdidas no tormento.

As árvores, secas e torturadas pelo frio...

Abafam suas folhas em silêncio mortal...

Enquanto o vento sussurra contos de crueldade...

Das vidas ceifadas por um destino imoral.

Os rios, manchados pelo pranto dos puros...

Correndo como lágrimas em uma terra desolada...

Transportam os sonhos de um passado esquecido...

E a memória de uma esperança que foi negada.

Oh, lamento dos inocentes, triste e eterno...

Reu sonho é uma sinfonia de dor e pesar...

Onde cada nota é uma marca de sofrimento...

Que o tempo não pode apagar, nem curar.

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