Máximo de palavras: 146
No fundo da caverna, onde o silêncio é lei...
E a lua desmaia em pálido véu...
Reina um eco sombrio que nunca se desfaz...
Nos corredores frios do reino cruel.
As paredes sussurram histórias esquecidas...
De almas perdidas e gritos no vento...
O chão, coberto de musgo e lágrimas...
É um altar para o medo e o tormento.
Velhas correntes balançam sem rumo...
Enquanto o vapor do subterrâneo sobe...
E um trono de ossos, em poças de sombras...
Ergue-se, majestoso, num luto imenso.
Ninguém ousa cruzar o limiar da escuridão...
Onde o tempo é uma ferida aberta e cruel...
E os murmúrios dos perdidos, em agonia...
Entoam o lamento de um lugar abissal.
Oh, caverna de angústia e mistério eterno...
Tu és o abismo onde a luz nunca irá...
E em teu seio gótico e desconsolado...
A esperança se perde e a paz se esconde.
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Poemas
PoetryNas sombras entre o amor e a perda, 'Poemas' é uma coletânea de poemas que explora os recantos mais obscuros do coração humano. Com uma estética gótica e uma atmosfera sombria, cada verso revela dores secretas, paixões consumidas e os ecos de uma so...