A Rainha Das Rosas Negras

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Máximo de palavras: 164

Sob o manto da noite, ela caminha...

Sua coroa de espinhos, fria e austera...

Rainha das rosas que o caos adivinha...

Guardando um reino de dor e quimera.

As rosas negras, sombrias e belas...

Brotam ao toque de seus dedos pálidos...

Almas perdidas entre as pétalas delas...

Que choram segredos, sombrios e cálidos.

Seus olhos são poços de trevas e lamento...

Onde a vida definha, onde a morte floresce...

E o vento carrega o suave tormento...

De um amor que jamais adormece.

Em seus jardins de sombras profundas...

Ela reina sozinha, em eterno sofrer...

Pois cada rosa, com espinhos nas fundas...

É um grito silente que não quer morrer.

Rainha das rosas negras, tão fria...

Seu trono é feito de escuridão pura...

Enquanto seus súditos, na agonia...

São sombras presas em sua loucura.

E assim ela vive, num reino sem cor...

Onde as rosas sangram, mas nunca morrem...

A rainha sombria, de luto e de dor...

Em um mundo onde os vivos não correm.

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