Feitiços

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Na penumbra do bosque amaldiçoado...

Onde a lua envenena o céu de prata...

Os feitiços se entrelaçam em danças sombrias...

E o vento murmura segredos esquecidos.

Caldeirões fervem com líquidos de escuridão...

Seus vapores, misturas de pesadelos antigos...

Enquanto sombras de rostos perdidos observam de um abismo imaterial.

A feiticeira, em sua túnica de veludo negro, canta cânticos de um passado assombrado...

Suas palavras são lâminas cortantes...

Desenhando runas em ar de névoa...

Cada gesto é um eco de poder ancestral...

Cada invocação, um pacto com o desconhecido...

E a noite, envolta em véus de mistério...

Se torna o palco de um ritual eterno.

Os feitiços lançados em um sussurro gelado...

Criam correntes invisíveis que prendem o destino, e na escuridão, onde a magia se esconde...

A eternidade se perde em um grito silencioso.

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