Máximo de palavras: 156
Não se vá, repouse pálida donzela...
O leito de morte que enfim nos espera...
Com o véu que recobre seu gélido e pálido corpo...
Que mesmo já morta, você ainda continua tão bela, com seus lindos cabelos negros, com essa pele tão pálida e acinzentada e com seu lindo par de olhos negros...
Com o seu semblante tão puro e inocente, com seus olhos que ainda possuem poder sobre mim...
Com um fúnebre som de harpas tocando ao fundo em seu leito de morte...
Em seu leito de morte...
Sedenta, vaga as nossas almas...
A solitude em meu peito...
Que é tão negra quanto a sua mortalha, minha doce donzela...
Anseio de um homem miserável, em devaneios eternos...
Noite nefasta, como os ébrios que brindam a desgraça...
Os bêbados que brindam, a mortalha de sua bela dama...
Os lamentos profundos e sussurrados que podem ser ouvidos ao fundo...
Em seu fúnebre e esmero leito de morte.
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Poemas
PoesieNas sombras entre o amor e a perda, 'Poemas' é uma coletânea de poemas que explora os recantos mais obscuros do coração humano. Com uma estética gótica e uma atmosfera sombria, cada verso revela dores secretas, paixões consumidas e os ecos de uma so...