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No céu enfurecido, de uma noite maldita...
Cai uma chuva de sangue, fria e sinistra...
Cada gota um lamento, cada gota uma dor...
Desenho de pesadelos em um mundo sem cor...
Nuvens de tormenta, pesadas e vermelhas...
Vertem o seu terror sobre terras desertas...
O chão se tinge de vermelho profundo...
Como sr o próprio mundo chorasse seu fim profundo.
O som da chuva é um sussurro de agonia...
Mistura-se ao lamento de almas perdidas, e a cada gota que toca a pele, um grito...
De um passado esquecido um tormento infinito.
Cidades em ruínas são banhadas por este mar vermelho...
Ruas que antes eram vivas, agora se tornam funerais...
E o céu, cúmplice da destruição, observa impassível...
Enquanto a chuva de sangue desenha destinos cruéis.
As árvores, como espectros, erguem seus ramos secos...
Sob a cortina de sangue que obscurece o horizonte...
E o vento carrega murmúrios de um tempo de maldição...
Que se mistura à chuva em um sinistro cântico de aflição.
Assim, o mundo se perde na noite vermelha...
Onde a chuva de sangue se torna um manto eterno...
E cada gota, uma marca de uma era de sofrimento...
Nos conta a história de um destino cruel e sombrio.
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Poemas
PuisiNas sombras entre o amor e a perda, 'Poemas' é uma coletânea de poemas que explora os recantos mais obscuros do coração humano. Com uma estética gótica e uma atmosfera sombria, cada verso revela dores secretas, paixões consumidas e os ecos de uma so...