Solidão

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Na penumbra, onde os sussurros se escondem...

Caminho por corredores de sombras e dor...

Ecos de risos distantes, que nunca respondem.

A solidão abraça meu coração, com fervor...

As paredes são testemunhas dos meus lamentos...

As estrelas lá fora, frias e distantes...

O vento traz memórias, como um cruel tormento...

E os sonhos se desfazem em noites incessantes.

Sussurros de almas perdidas no abismo...

Reflexos de vidas que nunca foram...

Cada lágrima caída, um triste heroísmo...

Um grito calado, que os céus ignoram.

Oh, solidão, amante de mil almas...

Teu manto envolvente é minha única paz...

Na dança das sombras, sou apenas mais uma mísera alma condenada...

Espectro errante, que nunca se faz.

A solidão, que me traz perguntas que me seguem, questões que me consomem...

Seria eu, bom ou mal?

Sou monstro ou sou homem?

Minha mente que se perde em um abismo, num turbilhão de pensamentos...

A luz, não existe mais, não vejo a direção...

É o momento de aceitar e abraçar a escuridão...

De abraçar toda a dor, todo o sofrimento, toda solidão.

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