O Rei Dos Ratos

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Máximo de palavras: 151

No reino sombrio, entre sombras e lodo...

Onde o crepúsculo não ousa ir...

Reina um soberano de olhos de fogo...

O Rei dos Ratos, o escuro a ressurgir.

Seu trono é um altar de podridão e cinza...

Erguido sobre colinas de sujeira e dor...

E o seu manto, de peles e teias de aranha...

Cobre-o com um frio que nunca se desfaz.

Seus súditos, criaturas de dentes afiados...

Sussurram segredos em ruínas de pedra fria...

E em seus salões, onde o sol nunca toca...

Ecoam os gritos de uma eternidade vazia.

Oh, Rei dos Ratos, de negrura vestida...

Que em noites sem lua governa com terror...

Seus domínios são um labirinto perdido...

Onde o tempo e a esperança vão se esvair.

Com um olhar que lança sombras de pavor...

E um comando que silencia até o vento...

Ele se ergue, o imperador do desespero...

No abismo eterno, no escuro tormento.

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