the way love goes • markhyuck

Capítulo 28

Quando Donghyuck chega em casa, encontra sua mãe e seu irmão na sala com cara de preocupação.

— Você estava aprontando né mocinho. — A mãe dele diz.

— Desculpa mãe, desculpa mesmo.

— Tudo bem, o Jeno avisou que estava com você, só não some mais assim pelo amor de Deus. — Taeil diz a seu irmão.

— A gente fica preocupado filho, você sabe.

— Sim isso não vai se repetir. — Hyuck diz e vai até a mãe e da um beijo na testa dela, e sobe pro seu quarto.

Donghyuck estava radiante, se resolveu com Mark, dormiu agarradinho com ele e ainda se beijaram? Só podia ser um sonho. Ele não conseguia parar de pensar em quão maravilhoso foi, e estava com o cheiro de Mark já que usava sua camisa ainda.

Depois de almoçar com sua família, ele decide ir até a casa de Jaemin visitar sua família e poder conversar com ele pessoalmente, porque agora pensava que já estava esclarecido.

— Jaemin, eu acho que sei o que fazer, acho que percebi o que meu coração realmente quer na verdade. — Donghyuck começa a contar pro seu melhor amigo quando estão sozinhos no quarto dele.

— O Jeno me contou que ficou chorando chamando pelo Mark e que quando ele chegou você grudou nele, que situação hein meu amigo. — ri.

— É não me orgulho, mas pelo menos percebi o que meu subconsciente estava me falando e eu não queria admitir.

— Que você quer ele né? — Jaemin pergunta.

— Sim nossa, eu quero o Mark demais, eu não estava mais aguentando ficar longe dele, eu sinto aquele nervoso, aquela ansiedade pra estar com ele, é tão bom estar do lado dele que eu esqueço qualquer coisa ao meu redor.

— Finalmente você caiu na real, mas e agora o que vai fazer em relação ao Renjun?

— Vou ter que conversar com ele e finalizar qualquer tipo de esperança que dei pra ele, não vai ser justo com o Mark depois do que conversamos adiar isso.

— Amigo, se é o que realmente quer e o que vai te fazer feliz eu apoio.

— Estou nervoso. — Diz enquanto levanta da cadeira de computador de Jaemin e anda pra lá e pra cá.

— Vai dar certo, calma.

— Estou mal pelo Renjun. Será que um dia voltaremos a ser amigos?

— Pode ser que sim, pode ser que não...

[...]

Enquanto isso, Mark chamou Jeno pra sua casa pra eles conversarem sobre a noite anterior. Cada dia mais eles estavam bem amigos.

— Jeno, ele veio me beijar e eu não impedi, mas logo lembrei que era errado e parei, mas sério ficou um clima tão grande entre a gente, eu estava tão nervoso, tô com muito medo dele ter feito isso só porque tinha bebido, mas quando a gente acordou ele foi bem carinhoso também, ai não sei mais o que pensar o Donghyuck tá me enlouquecendo. — Mark diz e Jeno ri.

— Eu não acho que ele falou e fez tudo isso por causa da bebida, ele só não estava com coragem antes de demonstrar dessa maneira, mas esse afastamento de vocês deixou ele assim a flor da pele.

— Não quero ele perto do Renjun de jeito nenhum eu quero ele comigo o que eu faço?

— Você vai ter que falar pra ele.

— Ai meu Deus como? Nunca passei por nada parecido na vida.

— Também não sei, eu to passando por um dilema parecido...

— Me conta.

— Eu e Jaemin ficamos a um tempo né... só que eu sou amigo dele a muitos anos, já sei que ele fica e não se apega, ele não é de namorar sério, e quando eu penso em querer entrar em alguns assuntos mais sérios como esse com ele eu travo e acabo me afastando, também já chegamos num nível da amizade ser de tanto tempo que não quero perder como foi com o Hyuck e o Renjun um exemplo.

— Você quer entrar num assunto de possível namoro com ele? Nossa não fazia ideia. — Mark diz surpreso.

— Por que?

— De verdade, vocês são muito esquisitos um com o outro porque nem como ficante vocês agem, amigos com benefícios,  nunca percebi nada.... acho que também precisam conversar pra entender quais são as suas verdadeiras intenções, se vão só ficar por ficar eternamente às escondidas ou mudar esse status aí.

— Sempre é mais fácil falar que fazer. — Jeno ri, também estava nervoso com essa situação. — Mas sério, nós dois temos que ir conversar com eles e resolver as coisas né?

— Com certeza, esses achismos não vão levar a gente a lugar nenhum.

[...]

Donghyuck envia uma mensagem para Renjun para se encontrarem no intervalo da faculdade na segunda feira, em um café ali por perto. Ele estava decidido a ser sincero e deixar tudo as claras dessa vez.

Na primeira aula de segunda, Mark e Hyuck estavam grudados como nos velhos tempos, e quando chega o intervalo Renjun o chama na porta da sala de aula.

— Oi Hyuck, vamos? — Renjun pergunta e encara Mark, que não entende o que estava acontecendo. Da oi com o olhar pra ele por educação com um sorriso de lado.

— Vamos. — Hyuck diz colocando sua mochila nas costas. — Mark, te encontro na próxima aula ok?

— Tá bom. — Mark diz com bastante medo, não sabia o porque eles estavam indo passar o intervalo juntos e sozinhos, bate uma insegurança enorme nele.

Chegando no café, Renjun e Haechan pedem suas bebidas e se sentam em uma mesa de frente pro outro.

— Eu te chamei aqui pra conversar e te contar minha decisão. — Donghyuck diz sem enrolação. — Eu pensei durante esses dias, e achei melhor falar logo como estou me sentindo.

— Tudo bem, pode falar. — Renjun diz.

— Renjun, eu te amei muito, você sempre vai ter um capítulo especial na minha vida como meu primeiro amor, que foi real, intenso e sincero, mas... passou, a gente não sabe o porque as coisas na vida acontecem como acontecem mas, do modo que tudo ocorreu, é impossível a gente voltar de onde parou, os sentimentos não são como a pausa de uma música que dá pra continuar do mesmo lugar, eu estou disposto de ser seu amigo como já fomos no passado, mas romanticamente pra mim não dá mais...

— Nossa, é.... tudo bem, se é como se sente, irei te respeitar. — Renjun recebeu cada palavra com muita tristeza, mas não tinha mais o que fazer.

— Não fica chateado comigo, por favor.

— Não irei.

— Amigos?

— Vou tentar.

— Quer falar alguma coisa? Suas respostas estão muito curtas. — Hyuck pergunta.

— Não, tudo bem. — Renjun diz dando um gole em sua bebida, tinha um nó em sua garganta então achou melhor não falar nada.

Eles terminam suas bebidas e seus lanches e voltam pra faculdade em um clima bem estranho.