𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•

(𝐕𝐎𝐋. 𝐈𝐈) | 27. Sequestrados

Melissa Jenner

Abri meus olhos, mas notei que ainda não era dia. Ao levantar um pouco meu rosto reparei na posição que eu e Daryl estávamos. Ele estava completamente virado pra mim, minha cabeça em cima de seu braço, perto de mais de seu rosto. Seu outro braço estava em cima de minha cintura, me abraçando por completo.

Imediatamente senti meu rosto esquentar de vergonha. O que eu faço? Saio daqui? Fico? Sei que não vou conseguir voltar a dormir depois disso.

Daryl estava com o olho fechado, parecia dormir. O melhor seria sair, não quero que ele acorde e fiquemos em uma situação constrangedora... que droga, isso é tão difícil.

Delicadamente toquei seu braço em cima de minha cintura, tentei desliza-lo para longe. Mas, ao invés disso, o braço de Daryl me puxou mais contra ele, deixando nossos rostos frente a frente a centímetros de distância.

— O sol não saiu, volta a dormir Mel.

Quase engasguei com minha própria saliva. Ele ainda estava de olho fechado. Desde quando ele tá acordado? Eu o acordei?

— E-eu não quero te atrapalhar.

— Não vai, fica quieta.

— Mas...

Antes que eu continuasse a falar, ele de repente aproximou mais seu rosto. Em um piscar de olhos, colou nossos lábios em um beijo calmo. Deus! O que está acontecendo? Por que isso do nada?

Será que ele está sonâmbulo?

Assim que ele afastou seus lábios dos meus, o encarei tentando ter certeza que ele não estava sonâmbulo. Tive um susto quando ele abriu os olhos de repente.

— Não tô dormindo.

— Ta lendo minha mente... — Falei baixo, mais pra mim mesma.

Sua mão deslizou da minha cintura a meu rosto. Não sei por que... não sei de onde tirei essa coragem. Mas, simplesmente tomei atitude e o beijei. Toquei seus lábios gentilmente e quase que de imediato ele retribuiu. Levantei um pouco à cabeça para facilitar. Sua mão voltou à minha cintura, parecia me puxar mais e mais para si.

Meu coração batia rápido e quanto mais o beijava, mais queria sentir seu beijo. Sem nem mesmo notar, como se fosse natural, subi em seu colo. Ele me beijava com cada vez mais desejo. Sua mão apertava minha cintura parecendo desejar que eu nunca saísse.

Foram poucos segundos para que eu começasse a sentir algo duro no meio de minhas pernas. Nossa... eu tô causando isso nele. Suas mãos foram subindo da minha cintura pra cima, tive um frio na barriga apenas de pensar em suas mãos em meus seios, mas não queria que ele parasse. Deslizei minha mão em seu peito, enquanto rebolava meu quadril, sabendo que estava deixando-o mais duro possível.

Mas, quando pensei que ele faria. Uma de suas mão segurou a parte de trás da minha cabeça e a outra abraçou minha cintura. Ele se virou rapidamente, me jogando no colchão e ficando em cima de mim.

Ele me olhou de cima a baixo, seu olha emanava desejo. Sua mão pousou em minha garganta, em um aperto leve. Ele me deu outro beijo um pouco mais agressivo, depois parou. Alguns centímetros de distância de meu rosto e olhou diretamente em meus olhos, ainda segurando meu pescoço.