(𝐕𝐎𝐋. 𝐈𝐈) | 38. O sacrifício do equilíbrio

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Melissa Jenner

Tapei minha boca imediatamente ao ouvir aquilo, eles estavam próximos com certeza. Eles não poderiam me encontrar, isso não poderia acontecer...

— Separem-se.

— Sim senhor.

Ouvi vários passos correndo em volta, o barulho de helicóptero ainda era presente. Não estava acima de mim, mas estava por perto.

Ouvi os passos de um deles, a silhueta estava passando em volta do carro. De repente ele parou na frente da porta. Me preparei, e assim que ele a abriu, eu pulei em cima dele com aquele cano na mão.

Não era um homem, era um rapaz. Com certeza não é o líder. Apertei o cano contra seu pescoço, o sufocando. Ele estava tentando se debater, dei um soco em seu rosto e antes que ele pudesse reagir, perfurei sua cabeça com aquele cano.

Me arrastei ficando atrás do carro, tirei a alça de uma Ak47 que aquele nome usava e verifiquei suas balas. Ok, da pra me defender.

Abri minha bolsa e peguei um frasco do vírus e a seringa. Coletei todo o líquido daquele frasco, mas quando fui aplicar ouvi um barulho.

— 02, você tá aí? — Ouvi uma voz.

Não era apenas uma pessoa, eram pelo menos três. Me ergui colocando a arma sobre o carro e atirei contra aquelas pessoas, acertei um e o outros dois se esconderam atrás das árvores.

Encarei o corpo do morto a minha frente, e em seu coldre havia duas granadas de contenção. Peguei uma delas, tirei o pino e joguei entre nós.

A granada explodiu expelindo muita fumaça. Torço para que ninguém da prisão veja isso e queira averiguar.

Tentei ser silenciosa, subi em cima de uma árvore para poder ter a visão que eles não teriam. Não demorou muito para que os dois parecem de se esconder.

Abri a faca borboleta e assim que um passou na frente da árvore que eu estava, eu pulei. Enfiei a faca em suas costas. O outro tentou atirar em mim, mas usei o corpo dele como escudo, saquei minha Magnum e atirei de volta, mas não acertei. Depois de levar vários tiros, o homem caiu. Sai correndo pela fumaça, não enxergava muito, mas era fácil de ver um homem todo fardado de preto em meio a fumaça branca.

Peguei o outro revólver, já que havia acabado com as balas do meu. Assim que vi aquele homem em meio a fumaça, dei três tiros e ele caiu. Naquele momento notei que o barulho de helicóptero havia sumido, tomara que tenha ido embora.

De repente senti uma dor na canela, caí no chão e percebi que havia levado uma rasteira. Me virei e vi mais um deles, pensei que já tinha matado todos...

Ele chutou a arma que acabei deixando cair pra longe. E se agachou próximo de mim.

— Você conseguiu matar meus quatro homens, Mj10. Chega de brincadeiras, hora de ir. — Pela voz, reconheci ele como o líder de antes.

— Esse não é meu nome! — Puxei a faca borboleta do bolso e joguei nele, fazendo com que parasse em seu ombro.

Aquilo me deu tempo de levantar, mas não de correr. Assim que tentei, ele puxou meu braço. Acabei indo em direção a ele, caímos no chão e eu comecei a enforca-lo.

𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•Onde histórias criam vida. Descubra agora