(𝐕𝐎𝐋. 𝐈𝐈𝐈) | 52. Ficaremos bem

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Melissa Jenner

Mas como tudo que é bom dura pouco...

Surpresa, hora de acordar garotinha.

Senti dois tapinhas leves sendo desferidos ao meu rosto, tomei um susto ao abrir os olhos.

— Merda! — Tentei pegar minha arma,
Mas meu coldre estava jogado no chão, me estiquei para pega-lo, mas uma M4a1 foi apontada em meu rosto.

— Não, não. Nem tente. — Era o mesmo homem de ontem, JJ.

Eles me acharam... o CRM me achou. Achei que não havia deixado rastros, achei que estava tudo bem. Mas não foi como eu pensei. Aqueles homens estavam ali.

E pior... quando olhei em volta, Bob, Tyreese e Daryl, estavam amarrados em um canto. Senti meu coração gelar, não, não... qualquer coisa menos isso, eu fiz de tudo para protegê-lo.

Vocês querem a mim, deixe-os. Eu me rendo, eu vou com vocês sem lutar.

— Querida, você não entendeu ainda? Você vai de qualquer jeito sem lutar. 

Ele se afastou um pouco, e cerca de oito homens entraram na cabana. Eles abriram espaço e mais três homens vestidos de jaleco entraram. Um deles me chamou mais a atenção, Byers...

Não...

— A quanto tempo, Projeto-MJ10. Como estão o doutor e doutora Jenner? Ah, é mesmo... mortos.

— Traidor! — Me levantei imediatamente, mas todos apontaram suas armas pra mim. — Como pode fazer isso, Byers? Você era do CCD, como pode nos trair assim!?

— Minha querida, o CCD já havia caído a muito tempo, vocês que ainda não tinham visto isso. Mas vamos para o que importa. 

Ele puxou minha bolsa transversal, vi Daryl dar um passo a frente, mas apontaram armas para ele também.

Byers tirou a ampola com o vírus da minha bolsa, a olhou e guardou em seu bolso.

— Agora, você vem com a gente. — Dois homens se aproximaram e pegaram meus braços.

— Não me toca!

Dei um soco em um e um chute em outro. Mas me seguraram e me deram um soco no estômago, me fazendo perder o ar.

— Não! Solta ela! — Daryl gritou.

Um homem apontou a arma no rosto dele, mas de repente, ele segurou o cano da arma o jogando pra cima. Daryl colocou as duas mãos no pescoço do homem, usando as amarras de sua mão para enforca-lo. Rapidamente, torceu o pescoço o quebrando.

Mas quando tentou se aproximar de nós, apontaram mais armas para a cabeça dele e para minha, o fazendo parar. Um deles engatilhou a arma que estava apontada para o Dixon. Meu coração se desesperou.

— Não, para, por favor. Eu me entrego, faça o que quiser... por favor... não machuquem ele...

— Que triste... — Byers tocou meu rosto. — Você era uma arma, mas se tornou fraca por conta de um homem?

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⏰ Última atualização: 5 days ago ⏰

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𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•Onde histórias criam vida. Descubra agora