Melissa Jenner
— Vocês ficaram malucos!?
— Cala a boca! — Carlos apontou a minha arma.
— Quanto tempo para chegar, pássaro branco?
— Ao anoitecer, não podemos chamar a atenção de civis. A mantenham acordada. Você já confirmou? Ela tem a tatuagem?
— Sim, ela é exatamente como na foto. E a tatuagem... — Ele deu sinal e Annie puxou minha manga pra baixo. — Está lá, junto de várias marcas de mordida.
— Entendido, sabe que se desta vez for mentira... você estará morto, certo Marcos?
— Sim, eu sei. É ela, eu garanto.
— O chip de rastreamento está com falhas, oscilando. Quando contamos o caminho, não tínhamos total certeza. Confiaremos em você, mas se for mentira, mato Beatriz e mato vocês três.
Chip de rastreamento? Como assim? Eu estou sendo rastreada? A quanto tempo? Naquele momento me lembrei do dia em que saí do CCD, meu pai pegou um pequeno aparelho que mais parecia um grampeador. Lembro que ele posicionou aquilo e me deu um choque no braço. Mas, quando o governador me capturou, naquela arena. Eu levei um choque de teaser.
Provavelmente quando meu pai me deu choque, ele desativou o rastreador. O teaser deve ter ativado novamente, mas como o choque foi mais forte, talvez tenha danificado.
— Eu sei, é ela. Por favor, não toque na Beatriz.
— Câmbio desligo.
— Vamos ficar aqui até ó helicóptero chegar.
— Vocês não entendem. Eles vão mata-lós de qualquer modo.
— Cala a boca sua puta! — Marcos segurou meu queixo com força.
...
Estávamos ali a pelos menos umas 3 horas. O dia logo acabaria, eles tinham bolsas, comida e água. Como não percebi que isso era uma cilada. E pra piorar, logo o CRM chegaria aqui. Preciso sair.
Encarei minha bolsa a apenas alguns metros. O vírus estava ali dentro, se eu conseguisse... droga, isso vai ser impossível. Preciso pensar em outra coisa.
Minhas mãos presas para trás, me davam o ponto cego, ninguém podia vê-las. Aproveitei para procurar algo que me ajudasse. Passando a mão pela terra, senti quando toquei em algo pontudo. Parecia um pedaço de ferro. Não importava, aquilo iria ajudar. Comecei a esfregar a corda naquela coisa, tentando corta-la. Eles estavam andado de lá pra cá, matando os zumbis que apareciam, de olho em tudo. Tenho que distraí-los.
— Enão, quem é Beatriz?
— A gente já não te mandou ficar quieta? — Marcos me encarou.
— É só que... estamos aqui a um bom tempo. To entediada. Por que não me contam? — Continuaram em silêncio. — Era namorada de um dos três? Mãe? Parente? Irmã? — Vi que Annie me encarou quando eu sugeri o último. — Então era irmã...
— Éramos em três... — Annie disse. — Beatriz, Carlos e eu. Ela era a mais velha, sempre cuidou de nós.
— Então, como ela foi parar no CRM?
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𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•
Fanficıllıllı 𝑨 𝒓𝒆𝒔𝒊𝒍𝒊ê𝒏𝒄𝒊𝒂 ıllıllı 𝙈𝙚𝙡𝙞𝙨𝙨𝙖 𝙅𝙚𝙣𝙣𝙚𝙧, 𝙪𝙢𝙖 𝙜𝙖𝙧𝙤𝙩𝙖 𝙦𝙪𝙚 𝙩𝙚𝙫𝙚 𝙨𝙪𝙖 𝙞𝙣𝙛â𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙩𝙤𝙢𝙖𝙙𝙖 𝙥𝙤𝙧 𝙪𝙢 𝙥𝙧𝙤𝙜𝙧𝙖𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝙡𝙖𝙗𝙤𝙧𝙖𝙩ó𝙧𝙞𝙤. "𝘼 𝙧𝙚𝙨𝙞𝙡𝙞ê𝙣𝙘𝙞𝙖", 𝙘𝙤𝙢𝙤 𝙚𝙧𝙖 𝙘𝙝...