(𝐕𝐎𝐋. 𝐈𝐈𝐈) | 44. De volta ao lar

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Melissa Jenner

Todos estavam em silêncio me encarando, todos meio boquiabertos, até mesmo o cara novo. Daryl me encarava estático, como se estivesse vendo um fantasma. Nem mesmo Merle dizia algo, por sorte Sam quebrou o gelo latindo pra eles.

— Tudo bem garota. — Toquei a cabeça dela.

— Mel, é bom te ver. — Glenn disse se aproximando cautelosamente de mim.

— Digo o mesmo.

Me aproximei dele também ao ver que estava com medo de Sam, o abracei e logo Mich veio em minha direção.

— Garota, por onde andou?

Sorri para ela e a abracei também. Sasha, Tyreese e Merle abaixaram suas armas. Merle até fez menção de se aproximar, mas parou ao encarar Daryl.

— Vocês deviam ter olhado o telhado primeiro... qualquer um desses prédios tem vista para o telhado, por isso nunca tentei entrar.

Na verdade eu já havia entrado lá, mas estava transformada. Por isso, nenhum dos zumbis se agitou por minha causa.

— Você tá na cidade a muito tempo? — Sasha perguntou.

— Desde que fui embora. Fiquei em um prédio, quando achei a Sam, me mudei para a clinica veterinária. Eu estava morando lá.

— Estava?

— Bom... sim. Eu ia embora da cidade hoje, foi aí que vi vocês.

— Estava na cidade esse tempo todo? Vasculhei tudo atrás de... — Merle parou de falar assim que Daryl o encarou.

— Espera, espera... essa é aquela Melissa?

— Como assim "aquela Melissa"? — Perguntei a Bob.

— Não, esse não é o ponto. Como assim você ia embora? Não me avisou sobre isso!

— Eu deixei uma carta lá...

— Espera, como assim avisado. Tinha contato com ela? — Sasha perguntou.

Eu e Glenn nos encaramos sem saber o que dizer. Olhei para Daryl que me encarava ainda estático, até que seus olhos encontraram os meus. Ele suspirou um pouco e meu coração errou umas batidas.

Mas então, algo que eu não esperava. Daryl ergueu sua besta novamente, mirando em mim e começou se aproximar.

— Ei, Daryl se acalma. — Glenn pediu.

— Tá armada?

— O que?

— Mãos onde eu possa ver! Você está armada!? — Ele perguntou ríspido.

Coloquei as mãos pro alto e ele puxou minha capa, quebrando o fecho e a jogando no chão.

— Separa os pés. — Ele começou a me revistar.

— Ei, eu morava com vocês. Não sou uma estranha.

— Daryl, isso não é necessário. — Glenn disse.

𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•Onde histórias criam vida. Descubra agora