(𝐕𝐎𝐋. 𝐈𝐈𝐈) | 41. Mais perto do que imagina

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Melissa Jenner

3 meses depois da fuga

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3 meses depois da fuga

Nessa madrugada Morgan me salvou de 7 caras que tentaram me estuprar, pra ser bem sincera, não esperava. Ele sempre foi muito fechado, na dele. Por mais que eu sempre tentasse falar com ele, nunca fui correspondida.

Mas nessa madrugada ele mostrou se importar, além de me salvar, fez café pra mim e ficou comigo até o almoço. Conversamos bastante, bom... eu falei, ele mais ouvia e concordava.

Depois do almoço, ele foi embora, mas disse que se eu precisasse era só chamá-lo.

...

Havia anoitecido, Samantha estava arranhando o pé da minha cama, eu lia um livro. Mas, ao notar, parei de ler e lhe dei atenção.

— Oi garota, o que rolou?

Ela se levantou e foi até a porta, sabia que ela queria fazer suas necessidades, então me levantei. Abri a porta de correr e fui até o lado de fora com meu fiel cano de metralhadora, Sam procurou um lugar para se aliviar e eu me mantive por perto.

Assim que ela acabou, veio até mim. Me virei para entrarmos, mas um barulho me chamou a atenção. Dentro de uma velha lojinha de presentes, ouvi o som de latinha cair.

Saquei minha arma e caminhei silenciosamente até lá, antes de entrar, olhei pela vitrine. Tive uma surpresa ao ver Miguel no chão e Matias tentando dar água a ele. Abri a porta lentamente e entrei, estava escuro então ele não me viu, mas me ouviu. Matias pegou uma faca pequena que estava perto e apontou.

— Quem tá aí?

— Melhor abaixar isso. — Falei me aproximando da luz, Sam também se aproximou rosnando.

— Tudo bem, mas não atira. — Ele jogou a faca perto do meu pé.

— O que tá fazendo aqui? Achei que estariam mortos.

— Quando seu amigo tentou atirar em nós, ele acertou minha perna, então não me machuquei tanto. Mas o Miguel... ele foi atingido na barriga.

— Estão armados?

— Não, eu só tinha aquela faca. Fiquei com medo de sair. Melissa... por favor, me ajuda a salvar o Miguelito...

— Tá de sacanagem? Eu já ajudei você, te salvei. Disse onde encontrar comida, e vocês retribuíram tentando me sequestrar!

— Eu sei... me perdoa, por favor. Eles nos obrigam a falar, eu nem queria fazer parte daquilo, mas precisava de um lugar seguro para meu irmão.

𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•Onde histórias criam vida. Descubra agora