(𝐕𝐎𝐋.𝐈) | 11. Não sou o Merle

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Melissa Jenner

Ei Rick?— Falei me aproximando. — O Carl... como ele está?

— Ele está estável. O que você fez, a ajuda. Não tenho como agradecer.

— O Carl é um bom garoto, gosto dele.

— Como foi a procura?

— Achamos um tipo de esconderijo, alguém pequeno estava lá. Talvez Sophia. — Contei. — Até que eu e o Caipira fazemos uma boa dupla.

— Fala por conta disso na sua orelha? — Toquei a flor envergonhada. — Gosta dele?

— O que? Bom ele é alguém legal, gosto como qualquer outro desse grupo... prefiro fazer dupla com ele do que com o Shane, claro. — Rimos.

— Bom, vou voltar para o quarto do Carl. 

— Você é um ótimo pai, Rick. Um ótimo líder também. — Me virei para sair.

— Melissa? — Ele se aproximou de mim e me entregou um papel. — Antes de sair do CCD, seu pai me pediu isso.

Abri o papel e estava escrito: "Eu não tenho mais nada, não tenho capacidade de cuidar dela e fazê-la feliz. Eu estou te dando meu bem mais precioso, Rick. Por favor, cuide da Mel. prometa que vai cuidar da minha filha como se fosse sua... é meu único pedido.      
- Jenner"

Sempre pensei que ele não se importava tanto quanto minha mãe. — Dobrei o bilhete e o coloquei no bolso. — Acho que eu tava errada.

Vou cumprir.

O que?

Essa promessa, vou cumpri-la.

Rick, não precisa...

Eu vou. — Ele tocou minha cabeça. — Você é parte desse grupo.

Sorri ao ouvir aquilo.

— Certo, boa noite Rick.

— Boa noite Mel. Não esqueça de deixar sua arma no trailer. — Rick lembrou e eu assenti.

Caminhei até o trailer e subi as escadas.

— Ei, Sr. Hovarth. — O cumprimentei.

— Olá, como você está?

— Bem e o senhor?

— Bem também, já disse pra me chamar de você e de Dale, Mel.

— Eu sei, sinto muito. É uma mania. — Eu ri. Tirei a arma de meu coldre. — Rick disse que era para deixar com o senh... com você. Pode cuidar bem? Tem muito valor sentimental pra mim.

— Claro, querida. Não se preocupe. Agora vá dormir, já está tarde. — Ele pegou a arma.

— Boa noite Dale. — Sorri indo em direção a escada.

— Boa noite. — Ele acenou.

Fui para minha barraca, por sorte os Greene tinham uma sobrando. Tirei aquela flor da orelha e fiquei a olhando.

𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•Onde histórias criam vida. Descubra agora