(𝐕𝐎𝐋. 𝐈𝐈𝐈) | 42. O dia em que você se foi

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Glenn Rhee

6 meses antes

De manhã, acordei cedo. Minha cabeça doía tanto, me levantei devagar e passei a mão atrás da cabeça.

— Merda... MELISSA!?

Corri até o lado de fora, ela não estava lá. Voltei para a cela e notei que tinha muitas coisas faltando. Havia uma carta em cima da escrivaninha, a peguei e sai correndo.

— Rick! Rick!

Lá fora Rick, Daryl, Merle, Michonne, Carol, Sasha e Maggie conversavam.

— Glenn? Onde você estava? Não te vi a noite toda. — Maggie perguntou.

— A Melissa...

— Sim, sabemos que ela tá desaparecida. — Rick disse. — Estamos montando grupo de busca, você fica com a Maggie e a Carol, Daryl vem comigo e...

— Não, Rick! Ela fugiu!

Rick me encarou assustado, entreguei a carta e ele leu.

— Como assim fugiu? — Daryl pegou a carta e começou a ler. — Vou atrás dela.

— Daryl...

— Deixa Rick, vou com ele. — Merle disse e saiu atrás.

— Você a viu sair?

— Eu a vi arrumando as coisas, quando disse que iria te chamar, ela me deu uma coronhada.

— Certo, vamos procurar aos redores. — Rick disse.

— Você vai até meu pai, pode ter uma concussão ou algo assim. — Maggie me encarou.

— Mas...

— Glenn, faz o que tô pedindo.

Acabei aceitando e voltei para dentro da prisão. Passei na minha cela para tirar o coldre, dormi com ele então estava com dor.

Assim que o tirei, notei um papel que caiu de lá. O peguei e notei que era a letra da Melissa, e eu sabia exatamente de que lugar ela falava. Quando fiz menção de ir para a saída, dei de cara com o Carl. Ele me encarou e me deu uma carta.

— Mel disse pra te procurar ontem, disse pra te dar uma carta que ela me responderia.

— Você viu ela?

— Sim, ontem. Ela disse que iria embora. Pediu pra te lembrar de não contar a ninguém.

— Certo, vou até lá.

Carl assentiu e eu saí de lá. Fui até o lado de fora e peguei um dos carros e comecei a dirigir, mais perto, mais nervoso ficava.

Assim que estacionei o carro, desci e corri adentro da creche.

— Melissa!? Melissa!?

Mas nada, não havia ninguém lá. Me sentei na cadeira e ao olhar a mesa da professora, notei que uma gaveta estava semiaberta. A abri e havia uma carta, era da Mel.

𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•Onde histórias criam vida. Descubra agora