(𝐕𝐎𝐋. 𝐈𝐈) | 28. Woodbury

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Melissa Jenner

Sabia que você conseguiria. Me lembro no acampamento em Atlanta, não vou mentir, nem me lembrava de você. Mas, literalmente do nada meu irmão citou seu nome. Ele me perguntou o que eu achava.

— Me deixa ir.

— Sério, depois daqueles tiros na loja... uau garota.

— Merle...

— Foram vários, pow, pow... — Ele tocou minha arma que estava em seu coldre. — Ainda tem ela, que bom.

— Que droga Merle! Da pra me ouvir porra!?

— Olha eu sinto muito...

— Você sente? Sério isso? Dentre eles eu fui a única que confiei. Ia sugerir de te levar conosco vendado. Você é um cretino!

— Eu me esqueci daqueles idiotas, estávamos a procura de outra pessoa. Eles saíram pra buscar um carro, não pensei que apareceriam ali.

— Eu devia chutar essa sua cara estupida!

Comecei a chutar o carro nervosamente.

— Calma, se acalma bonequinha, relaxa. Não vou deixar fazerem nada com você.

— E meus amigos?

— Bom...

— Merle!

— Certo, tá. Ta bom, vou tentar mantê-los vivos. É o máximo que posso fazer. Só vou fazer isso por que gosto de você, entendeu?

— Idiota.

Ele continuou seguindo o carro da frente. Minutos depois chegamos em frente alguns portões.

— Preciso colocar isso em você. Não diga nada, não conte onde estão, em quantos ou nada assim. Não mostre tatuagens ou fale sobre seu passado.

— Como assim?

Ele não respondeu, apenas colocou um saco em minha cabeça. Pude ouvi-lo conversar com alguém. Fui levada até um lugar e me colocaram sentada em uma cadeira, só então tiraram o saco. Pude ver que estava em um galpão velho. 

Antes de sair Merle se abaixou perto de mim e sussurrou: "Não se esqueça".

— Maggie? Tá aí?

— Sim, você tá bem!?

— Sim, e você? O Glenn?

— O Glenn está no galpão ao meu lado, você não vai conseguir ouvi-lo. Estamos bem, não se preocupe.

De repente o portão do meu galpão foi aberto. Era Martinez, o outro homem que nos trouxe pra cá. Ele claramente era latino, talvez mexicano.

— Olha só, loira dos olhos claros. — Ele se aproximou e tocou meu queixo. — Hermosos pechos. Do jeitinho que gosto.

Ele aproximou seu rosto do meu, mas eu cuspi em sua cara.

— Cerdo de mierda!

— Sua vadia! — Ele levantou a mão pra mim.

𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•Onde histórias criam vida. Descubra agora