(𝐕𝐎𝐋. 𝐈𝐈𝐈) | 46. Eu passei do limite?

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Melissa Jenner

O que tá acontecendo?

Dei um passo pra trás e depois outro, com minha cabeça trabalhando em mil e um pensamentos sobre aquela situação.

De repente senti uma mão apertar meu ombro, no susto, acabei dando um golpe na pessoa. Peguei sua mão e a puxei, com um impulso a joguei para frente. Esse tipo de golpe não depende de força, e sim de jeito. Então, não importava o tamanho da pessoa, ainda mais aquela.

Aí caralho, o que eu te fiz!?

— Merle? Meu Deus, sinto muito. — Me abaixei preocupada. — Desculpa mesmo, acho que ando com muitas paranóias pelo tempo na rua. Eu te machuquei?

— O que tá acontecendo? — Daryl se aproximou com Beth atrás.

— Da onde você tirou essa força? — Merle questionou enquanto eu o ajudava a se levantar.

— Não é nada de mais.

— Nada de mais? — Ele olhou para Daryl. — Eu toquei no ombro dela e ela me jogou pra frente, eu sou o dobro dela! — Ele disse indignado.

— Se machucou? — Perguntou o Dixon mais novo.

— Não, tá de boa.

— Melissa, que bom que voltou. — Beth veio até mim, me abraçando.

— Valeu.

— Vamos ver se agora Daryl para de reclamar. — Daryl a olhou feio e ela pareceu notar o que havia dito. — Opa... ahn... por que a gente não vai jantar?

— Claro, eu já ia até lá. — Respondi.

Me virei de costas e dei um assovio alto, segundos depois, Sam veio correndo se sentando ao meu lado.

— Que lindo!

— É ela, Sam.

— Muito fofa.

— A gente vai comer ou vou ter que assar esse cachorro aqui? — Merle resmungou.

— Faz isso e eu tiro sua outra mão. — Falei rindo.

Daryl nos encarou e saiu andando na frente. Eu, Merle, Beth e Sam fomos juntos até o refeitório. Assim que chegamos, Maggie veio em minha direção e me abraçou de lado, caminhando conosco.

Me sentindo observada, olhei em volta. Vários olhos se mantinham em mim, quando os olhava de volta abaixavam a cabeça ou cochichavam.

— É impressão minha, ou todo mundo aqui tá me olhando?

— Fofoca espalha que nem fogo na brasa por aqui, bonequinha.

— Então essa é a tal da Melissa. — Ouvi um garoto dizer.

— O que quer dizer com isso?

— Nada... nada não, senhorita. — Ele saiu rapidamente.

— O que foi isso?

𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•Onde histórias criam vida. Descubra agora