(𝐕𝐎𝐋. 𝐈𝐈𝐈) | 45. As três perguntas

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Melissa Jenner

— Então vamos começar pela pergunta principal... por que você foi embora?

Nossa, essa é uma longa história.

— Acho que sabemos parte dela. — Sasha disse.

— Sim, quando você sumiu, procuramos pistas. Nós... bom, o Daryl, encontrou algumas coisas.

— O que encontraram?

Eles encararam o Daryl esperando que ele falasse, mas o mesmo continuava me encarando em silêncio, como se não estivesse notado.

— Ahn... Daryl? — Rick chamou.

O mesmo suspirou entendendo.

— Quando fui à floresta vi Anne, Carlos e Marcos mortos, além de cinco outros caras fardados. Todos mortos. Os fardados tinham um símbolo na roupa, eram três círculos. Além de o que parecia um documento, seu nome, aniversário, foto, até mesmo tipo sanguíneo. Além de sua tatuagem.

— Glenn nos contou que se comunicava com você, Carl e Maggie também. Mas ele disse que você sempre era rasa nas suas informações, e em suas cartas a única coisa que parecia importar era se estávamos seguros, se algo estranho havia acontecido ou se alguém fora do comum havia chegado. Pode nos explicar? — Rick perguntou.

Os encarei, ficando alguns segundos em silêncio, pensando sobre toda a história.

— Ok... Anne, Carlos e Marcos sabiam sobre mim. Sabiam que eu era uma resiliente e sobre o CRM. Mentiram para eles, disseram que ajudariam a se encontrar com sua irmã, que havia sido sequestrada pelos mesmos...

— Espera, mas Merle não havia verificado todos? — Hershel apontou.

— Ela está mentindo. — Daryl apontou.

— Não estou, Merle havia sim verificado todos. Mas aqueles três foram o início de tudo. Eles que contaram ao governador sobre mim, e o governador não revelou sobre eles, então nem mesmo o Merle sabia.

— Tudo bem, continue. — Rick pediu.

— Eles me enganaram, Anne me atraiu até a floresta. Me disse que Carl havia ido para lá e que estava em perigo. Não pensei muito e apenas fui, quando cheguei lá, os outros dois me esperavam armados. Eles me prenderam e chamaram o CRM.

— Como matou todos os três? — Sasha questionou.

— Os distrai, consegui cortar as as amarras com aquele cano. — Apontei para a mesa em que minha bolsa estava, junto de minhas armas. — Foi quando o encontrei. Com muito trabalho, consegui me livrar deles.

— Os matando...

— Eu fiz o que precisava fazer. — Encarei Daryl. — Havia um rastreador no meu braço. Eu não sabia, mas quando sai do CCD, meu pai o desativou. Acho que quando levei um choque de teaser na arena de Woodbury, ele foi reativado, mas estava defeituoso. O chip não mostrava minha localização total. — Ergui meu braço mostrando uma pequena cicatriz. — Tive que tirá-lo sozinha. Quando achei que estava tudo bem, vi o helicóptero do CRM. Tentei me esconder, mas eles me encontraram. Matei um deles e com uma granada de fumaça, consegui pega-los um por um.

𝗔 𝗥𝗘𝗦𝗜𝗟𝗜Ê𝗡𝗖𝗜𝗔 - 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 •𝕋𝕨𝕕•Onde histórias criam vida. Descubra agora