O Enigma de Izabella
🅸zabella acordou com o alarme tocando.
Desligou-o, sentando-se na cama, esticando os braços com os olhos fechados e abrindo a boca em um bocejo.
Pegou o porta-retrato onde havia uma foto dos pais, acariciou o rosto deles com o dedo e respirou fundo.
Colocou a foto de volta no lugar e foi para o banheiro fazer sua higiene pessoal.
Ela saiu do banheiro já pronta para o seu dia.
Nas pontas dos pés, foi até o quarto da avó, abriu a porta devagar e encontrou a Dona Maria ainda deitada em sua cama, descansando.
Abriu um sorriso e desceu para a cozinha, onde preparou um café da manhã especial para a sua avó, cantarolando sua música favorita.
-Bom dia, raio de sol - Disse sua avó, sentando-se devagar na cadeira e admirando a neta.
-Bom dia, vovó - respondeu Izabella, abrindo um sorriso que iluminava qualquer ambiente - Aqui está o chá de erva doces da senhora e os seus remédios.
-Obrigada, querida - agradeceu Dona Maria, acariciando o rosto da neta com os dedos enrugados.
Izabella tinha uma beleza estonteante, com cabelos dourados que brilhavam ao sol e os olhos azuis que pareciam refletir o mar.
Ela abriu um sorriso, sentando-se em frente à sua avó e a observando enquanto comia a primeira refeição do dia.
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Após se despedir da sua avó na sala de televisão, Izabella saiu para o colégio.
Caminhou pelas ruas arborizadas, passou pela praça central cheia de crianças brincando, dando bom dia para todos que encontrava pelo caminho, pois onde mora é uma cidade pequena, chamada Vila Hélio.
Entrou no colégio cumprimentou o porteiro com um sorriso, sua marca registrada, e passou apressada pelos colegas no corredor até a biblioteca.
Passou pela porta de vidro da biblioteca e caminhou até o balcão.
-Bom dia senhorita, Lydia - cumprimentou a moça que estava distraída lendo um livro de romance.
-Bom dia, senhorita Ricci - Lydia respondeu, fechando o livro e arrumando os óculos de grau - O que gostaria?
-Devolver alguns livros que peguei emprestado- respondeu, pegando-os dentro da bolsa carteira e entregando-os para Lydia.
-Esta certo- disse Lydia, conferindo os livros e lendo a ficha de izabella no notebook- você sempre está estudando.
-Eu amo estudar desde pequena - respondeu Izabella, abrindo um sorriso - vou estudar um pouco enquanto o sinal não toca, licença.
Lydia observou a senhorita Ricci se afastando do balcão, se perguntando porque nunca a viu conversar com seus colegas.
Ela sempre quis perguntar, mais tinha medo de que Izabella reagisse mal à pergunta.
Izabella se sentou numa mesa distante das outras vazias, abriu seu fichário e o livro da primeira aula e começou a estudar um pouco a matéria que aprenderia hoje.
O sinal tocou um tempo depois, e Izabella fechou o livro, respirando fundo.
Saiu da biblioteca acenando para a bibliotecária.
Minutos depois, entrou na sala de aula.
A turma a olhava enquanto cochichavam entre si.
Alguns achavam Izabella distante e inalcançável.
