Capítulo 23 - Tyler

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Dean

Fomos de carro ao Griffith Observatory, um lugar que ainda não conhecíamos em Los Angeles. A Jolie me fez amar esse lugar da mesma forma que a amo: leve e intensamente.

Depois, fomos à praia de Santa Monica, voltamos para casa, tomamos um banho, trocamos de roupa e terminamos a noite curtindo um bom rock'n'roll no Whisky a Go Go.

Eu e a Jolie nos damos muito bem quando se trata de música. Gostamos de rock, música pop, eletrônica e, claro, dos anos 80.

No caminho de volta para casa, Jolie começou a falar sobre o nosso futuro.

Jolie: – O que você acha da gente se formar e depois juntar dinheiro para morarmos aqui?

Dean: – Você quer ficar em New Haven depois de se formar? – perguntei, mantendo os olhos na estrada.

Jolie: – Sim, quero aproveitar nossos últimos momentos lá. Além disso, me traz boas lembranças... – sorriu.

Dean: – Foi onde tudo começou, não é? Também adoro aquele lugar por isso – falei, sorrindo.

Jolie: – Você acha que vamos dar certo juntos? – perguntou, virando-se para mim.

Dean: – Por que essa pergunta? – olhei para ela, mas logo voltei a atenção para a estrada. – Estamos juntos há quase três anos, e nunca tive dúvidas, Jolie. Você tem?

Jolie: – Não, Dean! Não consigo imaginar minha vida sem você... – disse, um pouco séria. – Mas confesso que fiz essa pergunta por ver meus pais distantes, e isso ficou na minha cabeça.

Dean: – Vai ficar tudo bem! Não precisa se espelhar neles. Somos diferentes, e qualquer decisão que eles tomarem, tenho certeza de que será boa para ambos. Vamos focar em nós e nos nossos planos! – falei, sorrindo, enquanto acariciava sua coxa, confirmando minhas palavras.

Jolie: – Você tem razão! – disse, sorrindo.

Jolie: – Você tem razão! – disse, sorrindo

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Mila

Domingo

Conheci o Tyler há pouco mais de um ano, em uma cafeteria perto do campus. Eu havia levado meu notebook para estudar, já que as provas estavam chegando. A atendente, por engano, trocou meu pedido pelo do Tyler. Ele havia pedido pão na chapa com café, e eu odeio café. Trocamos os pedidos, e ele, ao perceber que eu estava sozinha, perguntou se podia se sentar comigo. Concordei.

Tyler é a definição de um homem maduro, ou pelo menos foi o que pensei quando o vi pela primeira vez. Cabelos negros, barba bem feita, conversas sobre negócios que eu mal compreendia, três anos mais velho que eu, e um certo interesse começou a surgir entre nós. Ele é empresário, mora em Stamford e administra sua própria empresa aqui em New Haven. Quase todo fim de semana, vou para a casa dele, mas nos vemos com pouca frequência devido à correria do dia a dia.

Um Coração Quase PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora